2012
DOI: 10.1590/s0102-71822012000100021
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A intervenção com clientes involuntários: complexidade e dilemas

Abstract: RESUMOO presente artigo de revisão da literatura centra-se na temática dos clientes involuntários. Analisaram-se criticamente os trabalhos de autores que: (1) propõem a sua caracterização, designadamente no que respeita ao posicionamento do cliente na situação de ajuda, concluindo-se pela complexidade da sua identificação; (2) conceptualizam o papel dos profissionais de saúde mental, bem como as singularidades da relação terapêutica, destacando a importância da aliança, dos dilemas éticos e da motivação para a… Show more

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“…However, the literature suggests that forming an alliance with involuntary clients is particularly difficult (Friedlander, Escudero, & Heatherington, ; Honea‐Boles & Griffin, ; Relvas & Sotero, ; Snyder & Anderson, ). In other words, allying with clients who have not asked for therapy and do not recognize the need for or value of therapy is challenging (Ivanoff, Blythe, & Tripodi, ; Sotero & Relvas, ). These clients are generally referred to therapy through external agencies (e.g., schools, mental health services, child protective services, or the courts).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…However, the literature suggests that forming an alliance with involuntary clients is particularly difficult (Friedlander, Escudero, & Heatherington, ; Honea‐Boles & Griffin, ; Relvas & Sotero, ; Snyder & Anderson, ). In other words, allying with clients who have not asked for therapy and do not recognize the need for or value of therapy is challenging (Ivanoff, Blythe, & Tripodi, ; Sotero & Relvas, ). These clients are generally referred to therapy through external agencies (e.g., schools, mental health services, child protective services, or the courts).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Além disso, foram investigados alguns fatores associados ao desenvolvimento da AT, incluindo características: gravidade dos sintomas, mecanismos de defesa e características da percepção de coerção para realizar psicoterapia. Apesar de existirem poucos estudos sobre a AT e a psicoterapia obrigatória (Sotero & Relvas, 2012), o tema mostra-se bastante relevante, tendo em vista que oferece um conhecimento específi co para o entendimento do desenvolvimento do vínculo entre paciente e terapeuta na psicoterapia obrigatória.…”
Section: Discussionunclassified
“…Por sua vez, o estabelecimento da aliança nas situações de psicoterapia obrigatória é infl uenciado por diversos fatores que fortalecem ou não o estabelecimento do vínculo entre o terapeuta e o paciente (Sotero & Relvas, 2012).…”
Section: A At Na Psicoterapia Obrigatóriaunclassified
“…O problema surge quando, por vezes, a definição que a família faz da situação que levou à intervenção, dificulta a definição de objetivos. Por exemplo, nos casos em que outros serviços (e.g., escolas, serviços de proteção de menores, tribunais) requerem a terapia, é bastante frequente encontrar clientes involuntários e mandatados (Sotero & Relvas, 2012). A paradoxalidade nestes contextos de intervenção surge quando os profissionais se deparam com "clientes" que não respondem como tal: "não temos nenhum problema"; "temos um problema mas não podemos fazer nada para resolvê -lo"; "não temos nenhum problema, os outros (profissionais) é que têm" ou "o problema é outro ou de outras pessoas que não estão aqui" (Escudero, 2009).…”
Section: Fundamentação E Históriaunclassified