2011
DOI: 10.1590/s0102-71822011000300002
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Cartografia e genealogia: aproximações possíveis para a pesquisa em psicologia social

Abstract: Nosso objetivo é discutir possíveis aproximações entre duas abordagens que têm fundamentado análises referentes aos modos de subjetivação: a genealogia e a cartografia. Destacamos as estratégias de problematização presentes em cada abordagem, enfatizando as noções de gênese, descontinuidade e defasagem presentes na primeira, assim como a noção de rizoma presente na segunda. A aproximação proposta baseia-se na discussão da noção de tempo. O ponto nodal refere-se à compreensão de que ambas as abordagens não busc… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1

Citation Types

0
0
0
3

Year Published

2014
2014
2024
2024

Publication Types

Select...
7
1

Relationship

0
8

Authors

Journals

citations
Cited by 35 publications
(3 citation statements)
references
References 4 publications
(5 reference statements)
0
0
0
3
Order By: Relevance
“…La cartografía se propone como una herramienta de problematización, de análisis, y de investigación -intervención, utilizado en estudios de la subjetividad (45).…”
Section: La Cartografíaunclassified
“…La cartografía se propone como una herramienta de problematización, de análisis, y de investigación -intervención, utilizado en estudios de la subjetividad (45).…”
Section: La Cartografíaunclassified
“…Cabe aqui destacar que não apresentamos a arqueogenealogia como um conceito -mesmo porque isso seria um paradoxo ante à problematização a respeito da sistematização do trabalho de Foucault -, mas sim como uma perspectiva de trabalho que nos permite articular as produções, formações e práticas discursivas e não discursivas que envolvem o campo de trabalho. Apresentamos, assim, a arqueogenealogia como uma articulação teórico-metodológica, em interlocução com alguns estudiosos do pensamento de Foucault que auxiliam nossa discussão e a construção de nossa apreensão (ARAÚJO, 2001;PAIVA, 2000;ZAMBENEDETTI;SILVA, 2011;LE-MOS;CARDOSO JR, 2009).…”
Section: Tal Como Destaca Moreyunclassified
“…Esse "modo de fazer" busca acompanhar um processo de produção e transformação, num campo de relações, afetos, de linhas de forças e agenciamentos (KASTRUP, 2007;ROMAGNOLI, 2009). Ao tornar-se um método de pesquisa-intervenção, aparecendo como um novo modo de produção de conhecimento a partir de uma estratégia flexível de análise crítica, a Cartografia propõe a reinvenção constante do campo por meio das experimentações, sensações, percepções e afetos, no encontro do pesquisador com seu campo (ROMAGNOLI, 2009;ZAMBEDENETTI, 2011). Conhecer, portanto, não é representar uma realidade preexistente, mas um processo de invenção de si e do mundo, processo esse que possui consequências políticas.…”
unclassified