2008
DOI: 10.1590/s0102-71822008000300006
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O olhar da psicologia no abrigo: uma cartografia

Abstract: O presente trabalho investiga os modos de subjetivação em um núcleo de abrigos residenciais de proteção à infância e adolescência do Estado do Rio Grande do Sul, buscando perceber as possibilidades de atuação da psicologia que propiciem a expansão da vida dos abrigados de modo singular e criativo. A cartografia foi utilizada como método de investigação, e assim traçou-se um mapa que contempla as instâncias individuais, coletivas e institucionais envolvidas na constituição desse território. Encontramos atravess… Show more

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“…Em uma outra pesquisa) pesquisa, Marques e Czermak (2008) no artigo "O olhar da psicologia no abrigo: uma cartografia", investigam os modos de subjetivação produzidos em um núcleo de abrigos residenciais de proteção à infância e adolescência no Rio Grande do Sul. Observando e analisando os encontros grupais das psicólogas e de outros profissionais de saúde com o referido público, as autoras pontuam duas dificuldades: a) a da escuta, tanto por parte dos adolescentes no grupo como, no cotidiano, na relação entre profissionais do abrigo, e b) e a comunicação pelo ato, quando, esgotadas as possibilidades de solução dos conflitos através do diálogo, as pessoas se manifestam pela violência em toda a instituição (agressões físicas e verbais entre crianças e monitores).…”
Section: Apresentação E Análise Dos Resultadosunclassified
“…Em uma outra pesquisa) pesquisa, Marques e Czermak (2008) no artigo "O olhar da psicologia no abrigo: uma cartografia", investigam os modos de subjetivação produzidos em um núcleo de abrigos residenciais de proteção à infância e adolescência no Rio Grande do Sul. Observando e analisando os encontros grupais das psicólogas e de outros profissionais de saúde com o referido público, as autoras pontuam duas dificuldades: a) a da escuta, tanto por parte dos adolescentes no grupo como, no cotidiano, na relação entre profissionais do abrigo, e b) e a comunicação pelo ato, quando, esgotadas as possibilidades de solução dos conflitos através do diálogo, as pessoas se manifestam pela violência em toda a instituição (agressões físicas e verbais entre crianças e monitores).…”
Section: Apresentação E Análise Dos Resultadosunclassified
“…Em relaça o a viole ncia institucional, investigou-se a viole ncia que os adolescentes sofrem ao residirem em instituiço es de acolhimento 22,29,30 . Ressaltou-se haver falta de dia logo em todas as insta ncias das instituiço es, principalmente junto aos adolescentes.…”
Section: Características Das Práticas Grupaisunclassified
“…A falta de comunicaça o e a na o resoluça o de problemas costuma estar associada e resultar em viole ncias. Os adolescentes se veem excluí dos tanto do seu ambiente familiar como da sociedade em si e acabam usando a agressa o e a viole ncia para responderem a essa condiça o 22 .…”
Section: Características Das Práticas Grupaisunclassified
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“…A vida cotidiana, a partir de uma experiência integrada, pode não significar uma rotina, mas apontar para possibilidades de invenção e criação de sentido; por outro lado, capturada pelas contradições do humano, pode se cristalizar numa repetição pobre e alienante de atividades ou não ativi-dades (MARQUES;CZERMAK, 2008;ARRUDA, 2006). Inscrevem-se neste último caso as experiências de institucionalização, nas quais a cotidianidade se encontra destituída de sua potência criativa e o habitar -o qual supõe certo grau da apropriação na organização material e simbólica do espaço, bem como na produção de cotidianidade -é praticamente inexistente (SARACENO, 1999).…”
Section: Para Se Refletir Sobre a Complexidade Do Cotidiano E Dos Prounclassified