“…Pensando nesse sujeito tão singular e tão conjunto, esse trabalho foi construído, como uma forma de articular, ainda que de maneira inicial, o caráter da reciprocidade, entre aqueles que percebem a si mesmos, aos outros e o que está em sua volta; parafraseando Donatti ( 2017), diríamos ser impossível ter a si mesmo, ligar-se ao eu, sem estar com os outros; ainda que as existências e caminhos sejam dados tão pessoalmente, através de suas trajetórias individuais, para serem realizadas, requisitam uma tessitura, um tecido, onde se articulam a histórico, o social, o cultural, o cognitivo e o linguageiro (MARCUSCHI, 2008;KOCH,2009;FALCONE, 2008), em complexos enunciativos-discursivos que marcam as estruturas em solidariedades e alianças (MAUSS, 2007), concretizados em textos através de gêneros, um bem de grande valor simbólico e traço organizativo das rotinas grupais, nos quais cada ator transita. É, pois, através da articulação desses produtos, constructos culturais, em gêneros textuais, veiculados à rede, ao simbólico, às transações e às interligações, que orientamos nossos dizeres, buscando pontuar como construindo laços, sendo os nós (WHITE apud AZARIAN, 2003;RECUERO, 2014;FONTES & EICHNER, 2001), estabelecendo conexões, valorando o pode, influenciamos na sedimentação de mundos enunciativosdiscursivos, quando ao apropriarmo-nos de determinadas práticas compartilhadas pela sociedade, tudo entrelaçamos textualmente…”