2009
DOI: 10.1590/s0102-69092009000300004
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Mobilidade como foco das tecnologias de vigilância

Abstract: IntroduçãoAs tecnologias de vigilância e monitoramento para a segurança, cada vez mais recorrentes nas sociedades contemporâneas ocidentais, conectamse a importantes transformações sociais e a diferentes temas pesquisados nas ciências sociais. O foco sobre a presença dessas tecnologias em espaços de circulação pública abre diversas possibilidades analíticas, seja por sua proximidade com o campo da sociologia da tecnologia, seja pela interface que pode ser estabelecida com áreas como a de urbanismo e arquitetur… Show more

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“…Ao mesmo tempo, tais bancos de dados mineram essas informações para extrair categorias supraindividuais ou interindividuais a partir de padrões de afinidade e similaridade entre elementos, permitindo traçar perfisde consumo, interesse, crime, empregabilidade etc.que irão atuar ou diferenciar indivíduos ou grupos, mas que não dizem respeito a este ou aquele indivíduo especificamente identificável. (Bruno, 2013, p. 146-147) Se o principal objetivo da criação de perfis não é tanto produzir um saber sobre um indivíduo identificável, mas usar um conjunto de informações pessoais para agir sobre indivíduos similares que possuem padrões de comportamento em comum 158 , observa-se, então, que a dissolução e fragmentação de indivíduos nestes dados e informações coletadas e processadas pelos dispositivos eletrônicos (KANASHIRO, 2009) opera em consonância com a produção de divíduosconjunto de modulações dinâmicas e funcionadas das identidades individuaisno interior de amostras, conforme apontado por Deleuze (1992). Por isso não cabe, segundo Bruno, falar em identidades, a não ser em um sentido pontual e provisório, uma vez que os perfis não atendem a critérios de verdade e falsidade, mas sim de performatividade.…”
Section: )unclassified
“…Ao mesmo tempo, tais bancos de dados mineram essas informações para extrair categorias supraindividuais ou interindividuais a partir de padrões de afinidade e similaridade entre elementos, permitindo traçar perfisde consumo, interesse, crime, empregabilidade etc.que irão atuar ou diferenciar indivíduos ou grupos, mas que não dizem respeito a este ou aquele indivíduo especificamente identificável. (Bruno, 2013, p. 146-147) Se o principal objetivo da criação de perfis não é tanto produzir um saber sobre um indivíduo identificável, mas usar um conjunto de informações pessoais para agir sobre indivíduos similares que possuem padrões de comportamento em comum 158 , observa-se, então, que a dissolução e fragmentação de indivíduos nestes dados e informações coletadas e processadas pelos dispositivos eletrônicos (KANASHIRO, 2009) opera em consonância com a produção de divíduosconjunto de modulações dinâmicas e funcionadas das identidades individuaisno interior de amostras, conforme apontado por Deleuze (1992). Por isso não cabe, segundo Bruno, falar em identidades, a não ser em um sentido pontual e provisório, uma vez que os perfis não atendem a critérios de verdade e falsidade, mas sim de performatividade.…”
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