2007
DOI: 10.1590/s0102-69092007000300004
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Tensões e disputas na sociologia paulista (1940-1970)

Abstract: Este artigo interpreta as décadas de formação da sociologia paulista a partir das principais disputas entre instituições, grupos e atores, ocorridas nesse contexto unificado pela tentativa de explicar a recalcitrante modernização brasileira. Nessa direção, as sociologias específi-cas progressivamente constituídas eram antes perspectivas de análise do que especialidades propriamente ditas. A exposição toma como referência pares de alternativas, em torno dos quais havia divergência: ensaio e ciência, pensamento… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
6

Year Published

2008
2008
2023
2023

Publication Types

Select...
3
2
2

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 17 publications
(6 citation statements)
references
References 5 publications
(1 reference statement)
0
0
0
6
Order By: Relevance
“…Même si cette géographie était au service des propos de la colonisation et de l'intégration nationale, en cartographiant les ressources et les potentialités économiques des territoires (Moraes, 2003), nous observons la conception d'un regard qui cherche l'hétérogénéité, dans un cadre diversifié de « genres de vie » dans leur rapport écologique (Sorre, 1998) à l'environnement. Cependant, surtout à partir des lectures des intellectuels de 1930 et de ceux qui les ont suivis (Jackson, 2007), cette hétérogénéité est classée en tant que forme particulière de domination sociale, résultant en une question régionale, traitée soit par le regard de ses inégalités, soit par ses entraves à la modernisation (Oliveira, 1993).…”
unclassified
“…Même si cette géographie était au service des propos de la colonisation et de l'intégration nationale, en cartographiant les ressources et les potentialités économiques des territoires (Moraes, 2003), nous observons la conception d'un regard qui cherche l'hétérogénéité, dans un cadre diversifié de « genres de vie » dans leur rapport écologique (Sorre, 1998) à l'environnement. Cependant, surtout à partir des lectures des intellectuels de 1930 et de ceux qui les ont suivis (Jackson, 2007), cette hétérogénéité est classée en tant que forme particulière de domination sociale, résultant en une question régionale, traitée soit par le regard de ses inégalités, soit par ses entraves à la modernisation (Oliveira, 1993).…”
unclassified
“…A avaliação de Milliet, publicada em agosto de 1941 no quinzenário Planalto, foi reproduzida na revista Clima, n.3, agosto de 1941. 15 Para uma análise das implicações dessa resenha no contexto das tensões e das disputas na sociologia paulista, consultarJackson (2007).16 Para uma análise exaustiva da situação das mulheres na Faculdade deFilosofia, ver Trigo (1997).17 Neste ensaio, Vilma Arêas confirma mais uma vez o acerto de suas reflexões sobre a ficção de Gilda, ao mostrar que no lugar de tratá-la como uma esfera apartada da produção ensaística e crítica da autora, é preciso recompor a trama sutil que as articula e o tema de fundo que as envolve -a frustração -"o grande tema de Gilda de Mello e Souza"(Arêas 2007:131).18 Trecho da entrevista que Maria Della Costa concedeu ao jornal A Tribuna de Santos, em 26/02/1984.19 Se em alguns contextos a relação entre o teatro, a universidade e a cidade sinaliza caminhos divergentes (Schorske 1998), em outros, ela aponta para trilhas convergentes, que expressam similitudes formais e sociais, como procurei em Intérpretes da metrópole(Pontes 2008).…”
unclassified
“…Falar sobre "classe" nas ciências sociais como um todo, e na antropologia de modo (Guimarães, 1999;Jackson, 2007;Oliveira, 2012). Segundo a…”
Section: Notas Sobre Classe E Mobilidade Social Na Antropologia Brasiunclassified
“…166 Segundo Isabela Oliveira (2012), tal debate realizado em 1948, além da participação de Pierson, Willems e Florestan, contou com a presença de Antonio Candido, Luiz Aguiar Costa Pinto e Egon Schaden, entre outros pesquisadores. Sobre as tensões entre a perspectiva dos estudos de comunidade a e sociologia paulista nesse contexto, conferir também Jackson (2007). 167 Criticando os estudos de comunidade e o empirismo de certas pesquisas antropológicas, o artigo de Fernandes "A análise sociológica de classes sociais" (1948) defendia uma "conceituação típico-ideal" das classes sociais, diferenciando-se da antropologia cultural, por um lado, e da história, por outro (1948, p. 101): "trata-se de saber se a atitude do sociólogo na análise das classes sociais distingue-se ou não da atitude interpretação de Mariza Correa (1995), tais disputas apontavam para uma algumas das cisões presentes nas ciências sociais paulistas de então: de um lado, os estudos sobre a 'cultura'a serem desenvolvidos pela antropologiae, de outro, o estudo da 'sociedade de classes'a ser reivindicado pela sociologia, rejeitando uma tendência "culturalista" e então vista como mais conservadora.…”
Section: Notas Sobre Classe E Mobilidade Social Na Antropologia Brasiunclassified