“…Quanto maiores os aparelhos de televisão, quanto mais diversos os eletrodomésticos na casa, a existência de conexão com a internet ou rede wi-fi, e o modelo do celular da "entrevistada" poderiam sugerir condições mais ou menos precárias. E, assim, Ana elaborava seu convencimento sobre o grau de "pobreza", sobre as mais necessitadas entre as "famílias de baixa renda" Almeida (1988) argumenta que a contradição do extermínio da tão escassa e necessária mão de obra frente à "sede da borracha", "o antieconômico etnocídio" tinha seu fundamento no "fetichismo da dívida pessoal, que metamorfoseava pessoas em coisas" (1988, p. 158).…”