Isso é conversa de branco

Cardoso, Hamilton

doi:10.1590/s0102-64451985000400003

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“…Após a reflexão dos artistas sobre suas realidades, as observações feitas por Cardoso (1985) se revelam ainda mais atuais, visto que, apesar de alguns avanços, a situação não se alterou de maneira significante, já que, através do rap, o negro então busca, conforme salientado pelo autor, trilhar outros caminhos para a oficialização do seu próprio mundo, assumindo o comando de a iniciativa de acabar com a miséria econômica e filosófica, tomando a responsabilidade pelos seus próprios destinos.…”

Section: ) a Análise Das Letrasunclassified

O Rap Como Pensamento Político Brasileiro

Souza¹

2020

escrita

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The article is the product of a political study of rap, which aims to find out if it is possible to consider some of the lyrics as part of the corpus of Brazilian Political Thought. To this end, a discourse analysis of two albums was carried out: one by the group Racionais MC's and another by the rapper Emicida, around the axes of "race", "slavery" and "underdevelopment", relating them to classic texts of political thought.

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Section: ) a Análise Das Letrasunclassified

O Rap Como Pensamento Político Brasileiro

Souza¹

2020

escrita

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O significante racial: anistia, reparação e justiça

Ventura

2022

TempArg

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O artigo aponta as tensões e continuidades entre os movimentos por justiça, verdade, responsabilização criminal e histórica do Estado Brasileiro e a permanência legítima dos atos de exceção cometidos por agentes públicos sobre a população afrodescendente. Mostra-se a participação do movimento negro no Congresso pela Anistia e a busca pelo reconhecimento dos afrodescendentes como vítimas da violência cotidiana praticada por agentes do Estado. Colocou-se em pauta neste Congresso, a relação entre a violência, o racismo e o apagamento histórico do legado da escravização do afrodescendente no Brasil. O artigo explora as iniciativas de reconhecimento de violação de direitos humanos conduzidas pelo poder público no curso da democracia e a luta por reparação ancorada no sentimento de indignação aliado ao discurso testemunhal das vítimas. Durante a democracia, as lutas por reparação preenchem novas formas de agência, que não apelam pela desconstrução dos arquivos do passado, mas por aquilo que Benjamin chamou de um passado permeado de “agoras” que não se restitui, mas que nem por isso se torna ausente. Mostramos que as iniciativas reparatórias do Estado legitimam uma relação meramente instrumental com as vítimas, reificando a história, a vulnerabilidade e a verdade dos vencido. Palavras-chave: reparação; racismo; justiça; direitos humanos; anistia.

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Isso é conversa de branco

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