“…Por tais razões, é importante que esse material didático adote uma postura crítica frente à sua própria finalidade e seus conteúdos e, inclusive, frente às influências em seu processo de produção, como edição, impressão, distribuição, custo etc. (LAJOLO, 1996;VENERA, 2013). Assim, incorporando um pensamento de Minayo (2010) e aplicando-o aos livros didáticos, faz-se necessário que eles fujam dos extremos, seja, por um lado, ao se afirmarem como neutros, imparciais e meramente técnicos, negando seu compromisso político-pedagógico com o trabalho de professores e o progresso do conhecimento da humanidade, seja, por outro lado, ao se enclausurarem em subjetivismos e debates políticos, afastandose da prática e do conhecimento científico sistematizado.…”