2011
DOI: 10.1590/s0102-46982011000100011
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Tempos e espaços na organização curricular: uma reflexão sobre a dinâmica dos processos escolares

Abstract: RESUMO: O presente artigo apresenta uma reflexão sobre os conceitos de tempo e espaço na organização curricular com ênfase na dinâmica dos processos escolares. Destaca inicialmente como essas categorias foram concebidas durante a modernidade sob a influência do pensamento mecanicista/positivista, apontando as críticas que alguns pesquisadores atuais fazem dessa concepção. O texto argumenta em defesa de uma releitura desses mesmos conceitos na contemporaneidade, releitura essa que pode se traduzir em mudanças s… Show more

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“…Esses mesmos processos também podem ser reconhecidos na produção das instituições de educação a partir da Modernidade FRAGO, 2001;THIESEN, 2011). O que ocorre também com as instituições de ensino superior, que tem sido cada vez mais marcadas por aspectos de políticas econômicas (CHAUÍ, 2001(CHAUÍ, , 2003(CHAUÍ, , 2016GOULART, 2018;MANCEBO;SILVA JÚNIOR;SCHUGURENSKY, 2016;SANTOS, 2001SANTOS, , 2010SIGAHI;SALTORATO, 2018), produzindo-se os espaçotempos em que a vida estudantil se dá (MACHADO; ZANELLA, 2018).…”
Section: Produção Dos Espaçotemposunclassified
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“…Esses mesmos processos também podem ser reconhecidos na produção das instituições de educação a partir da Modernidade FRAGO, 2001;THIESEN, 2011). O que ocorre também com as instituições de ensino superior, que tem sido cada vez mais marcadas por aspectos de políticas econômicas (CHAUÍ, 2001(CHAUÍ, , 2003(CHAUÍ, , 2016GOULART, 2018;MANCEBO;SILVA JÚNIOR;SCHUGURENSKY, 2016;SANTOS, 2001SANTOS, , 2010SIGAHI;SALTORATO, 2018), produzindo-se os espaçotempos em que a vida estudantil se dá (MACHADO; ZANELLA, 2018).…”
Section: Produção Dos Espaçotemposunclassified
“…Na história da instituição escolar, cada diferente concepção dos processos de ensinoaprendizagem define formas espaçotemporais em que os mesmos ocorrem: lugar de carteiras e demais mobiliários; divisão espacial por sexos; locais destinados a professoras/es, estudantes e funcionários/as; momentos de estudo, de recreação ou de atividades físicas; controle dos corpos e da disciplina; marcação do tempo com campainhas e sinais; distribuição de conteúdos conforme suas complexidades; serialização de turmas; duração das aulas; etc. (ARROYO, 2012;THIESEN, 2011). A partir do século XIX, com a consolidação das instituições educacionais coletivas, são adotados métodos de ensino simultâneos (atividades iguais a serem desenvolvidas por um coletivo), os quais estão atrelados à concepção de aluno médio, "representado pela escola como subordinado, disciplinado, atento, obediente, rápido, sempre ocupado, com resposta imediata e ajustado ao meio escolar, tendo uma relação produtiva e rigorosa com o tempo" (PINHO; SOUZA, 2015, p. 668).…”
Section: Produção Dos Espaçotemposunclassified
“…O primeiro artigo, "Tempos e espaços na organização curricular: uma reflexão sobre a dinâmica dos processos escolares", de Thiesen (2011), propõe uma reflexão sobre os conceitos de tempo e espaço na organização curricular com ênfase na dinâmica dos processos escolares, partindo da concepção modernista dessas categorias. Apontando algumas críticas já feitas a essa concepção, o texto argumenta em defesa de uma releitura dos conceitos tempo, espaço e organização curricular na contemporaneidade.…”
Section: Aspectos Metodológicos E Procedimentaisunclassified
“…Uma releitura passível de tradução em mudanças significativas nas formas de organização curricular na atualidade. Thiesen (2011) nos apresenta outro indicativo interessante quando observa que a releitura dos conceitos de tempo e espaço curricular está sendo estimulada em contextos que incluem a democratização da informação via internet, a globalização econômica, o desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, a expansão da EaD e, muito expressivamente, as contribuições trazidas pelas atuais abordagens sobre currículo e sobre infância.…”
Section: Aspectos Metodológicos E Procedimentaisunclassified
“…Compreender as mediações em sala de aula nos leva a enfrentar um dilema: embora a organização curricular do tempo escolar seja visivelmente mais cronológica, os processos de aprendizagem, conforme argumenta Thiesen (2011), diferem da espacialidade e da temporalidade formal e cronológica que orientam e defi nem o ritmo da sociedade e da natureza: "Os tempos e os espaços da aprendizagem têm mais a ver com os ritmos não lineares da subjetividade e com os signifi cados das experiências humanas do que com a adequação aos padrões formal e previamente determinados" (2011, p. 252).…”
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