2009
DOI: 10.1590/s0102-46982009000300018
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A arte do encontro: a Educação Eestética Ambiental atuando com o Teatro do Oprimido

Abstract: RESUMO:A educação ambiental tem a tarefa de buscar novas formas de relacionamento entre ser humano e natureza, pautadas em um posicionamento ético, mas carrega as dificuldades impostas por um modelo de educação engessado, pautado na lógica da racionalidade técnico-científica que permeia toda a sociedade. Na tentativa de superar essa condição, propomos a educação estética ambiental como forma de o ser humano relacionar-se com o mundo que habita, tendo o desafio de provocar o reencontro do humano com as dimensõe… Show more

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“…No âmbito das propostas políticas, uma análise conjunta de documentos brasileiros norteadores da educação ambiental, que incluiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que tratam do Meio Ambiente, o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) (BRASIL, 1999;BRASIL, 1997;BRASIL, 2003) e, também, escritos de autores como Santos e Jacobi (2010), Loureiro (2002) e Lima (2002) apontam que, hoje, é hegemônica a proposta da educação ambiental a partir do paradigma político-emancipatório. Basta uma análise do discurso dos fragmentos apresentados nos documentos e nas obras de autores dessa vertente para perceber a força de sentidos como: conflito, apropriação, democracia, participação, dialogia, consciência crítica, resolução de problemas, ação para mudanças, responsabilização, agir na história, compromisso social, formação de cidadãos conscientes, empoderamento, protagonismo (MAZZARINO, 2015) No entanto, marcas de uma proposta que privilegia elementos estéticos, ainda marginal na educação ambiental, podem ser encontradas ao se tatear os mesmos documentos e escritos de outros autores, como Barcelos (2003), Godoy (2007), Passetti (2007), Mendonça (2012) e Silveira (2009). Uma análise do discurso dessa vertente, denominada por Mazzarino como poética, privilegiam forças outras: vivenciar, afetividade, subjetividade, imaginário, vínculo, sensibilidade, emoção, arte, sensações, corpo, expressar, compartilhar, escuta poética, acaso, temporalidades humanas não lineares, derivas, ecologias menores, fragilidade, intuição, arriscar-se, mover-se sem mapa, escuta dos desejos, silêncios, conversação, viver solidário e amoroso, mergulho na natureza, contato direto, abrir-se à percepção, buscar o incerto e o curioso, afloramento de dimensões adormecidas, experiência sensível, redescoberta do potencial criativo.…”
Section: A Educação Ambiental E As Possibilidades Abertas Para Os Curunclassified
“…No âmbito das propostas políticas, uma análise conjunta de documentos brasileiros norteadores da educação ambiental, que incluiu a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) que tratam do Meio Ambiente, o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) (BRASIL, 1999;BRASIL, 1997;BRASIL, 2003) e, também, escritos de autores como Santos e Jacobi (2010), Loureiro (2002) e Lima (2002) apontam que, hoje, é hegemônica a proposta da educação ambiental a partir do paradigma político-emancipatório. Basta uma análise do discurso dos fragmentos apresentados nos documentos e nas obras de autores dessa vertente para perceber a força de sentidos como: conflito, apropriação, democracia, participação, dialogia, consciência crítica, resolução de problemas, ação para mudanças, responsabilização, agir na história, compromisso social, formação de cidadãos conscientes, empoderamento, protagonismo (MAZZARINO, 2015) No entanto, marcas de uma proposta que privilegia elementos estéticos, ainda marginal na educação ambiental, podem ser encontradas ao se tatear os mesmos documentos e escritos de outros autores, como Barcelos (2003), Godoy (2007), Passetti (2007), Mendonça (2012) e Silveira (2009). Uma análise do discurso dessa vertente, denominada por Mazzarino como poética, privilegiam forças outras: vivenciar, afetividade, subjetividade, imaginário, vínculo, sensibilidade, emoção, arte, sensações, corpo, expressar, compartilhar, escuta poética, acaso, temporalidades humanas não lineares, derivas, ecologias menores, fragilidade, intuição, arriscar-se, mover-se sem mapa, escuta dos desejos, silêncios, conversação, viver solidário e amoroso, mergulho na natureza, contato direto, abrir-se à percepção, buscar o incerto e o curioso, afloramento de dimensões adormecidas, experiência sensível, redescoberta do potencial criativo.…”
Section: A Educação Ambiental E As Possibilidades Abertas Para Os Curunclassified
“…A aposta no afeto e nas emoções, como parte fundamental do processo de educação, é um paradigma emergente, que se articula com o pensamento de Maturana (1998), Barcelos (2003), Duarte (2004), Silveira (2009), Mazzarino e Vier (2013), entre outros.…”
Section: Introductionunclassified
“…Por outro lado, muitas/os autoras/es têm destacado avanços teóricos, práticos e nas políticas públicas, no sentido de superar as tendências mais conservadoras da educação ambiental em busca de uma proposta que abarque a complexidade das questões socioambientais, trabalhando-a com abordagens críticas, reflexivas, participativas, dialógicas e solidárias (BAR-BOSA, 2008;LOUREIRO, 2004a;SILVEIRA, 2009;SORRENTINO;FERRARO-JÚNIOR;MARCON, 2007;SORRENTINO et al, 2007;TRISTÃO, 2005). Nas unidades de conservação, essa perspectiva tem sido bastante utilizada em ações com as comunidades que vivem dentro ou no entorno dessas áreas, envolvendo-as em processos de gestão participativa das unidades (FRANCA, 2006;LAYRARGUES, 2000LAYRARGUES, , 2002LOUREIRO, 2004a;MADUREIRA;TAGLIANI, 1997;QUINTAS, 2002QUINTAS, , 2004SAMMARCO, 2009).…”
Section: Introductionunclassified