2007
DOI: 10.1590/s0102-44502007000100008
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A política da língua na era Vargas

Abstract: Em particular, a autora aborda a série de iniciativas por meio das quais as políticas do varguismo articularam a repressão das línguas faladas por imigrantes europeus e seus descendentes. Interessa-lhe, sobretudo, o controle que, no Sul do Brasil, com ênfase em Santa Catarina, o governo procurou exercer sobre o uso do alemão durante as décadas de 30 e 40.O tema é relativamente conhecido. O que distingue e qualifica o trabalho de Cynthia Machado Campos é, para começar, o fato de que, para além do exame dos docu… Show more

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“…Mas, o ritual se quebra no trabalho anônimo, não midiático de inúmeros professores desse imenso e diverso país em sua prática cotidiana e dos alunos sobre os quais dizem 'não entender nada do que leem, de serem incapazes de interpretar mesmo um texto simples' [...] (Silva, 2019a, p. 264) Compreender os sentidos projetados para a gramática e seu ensino nesse questionário foi fundamental para tornar possível um trabalho, em nossa sala de aula, que produzisse furos em um imaginário que circula com dominância no ensino de português na escola, constituído pelas relações historicamente estabelecidas entre a intelectualidade e o Estado na proposição de políticas públicas de ensino de língua (Silva, 2007), articulado a conceitos, teorias, procedimentos e técnicas.…”
Section: "é Preciso Ousar Se Revoltar": Um Gesto De Resistênciaunclassified
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“…Mas, o ritual se quebra no trabalho anônimo, não midiático de inúmeros professores desse imenso e diverso país em sua prática cotidiana e dos alunos sobre os quais dizem 'não entender nada do que leem, de serem incapazes de interpretar mesmo um texto simples' [...] (Silva, 2019a, p. 264) Compreender os sentidos projetados para a gramática e seu ensino nesse questionário foi fundamental para tornar possível um trabalho, em nossa sala de aula, que produzisse furos em um imaginário que circula com dominância no ensino de português na escola, constituído pelas relações historicamente estabelecidas entre a intelectualidade e o Estado na proposição de políticas públicas de ensino de língua (Silva, 2007), articulado a conceitos, teorias, procedimentos e técnicas.…”
Section: "é Preciso Ousar Se Revoltar": Um Gesto De Resistênciaunclassified
“…Esse funcionamento opositivo dos sujeitos da escolarização, que também apaga os processos duais, desiguais, excludentes e contraditórios que constituíram a escolarização no nosso país (Silva, 1998(Silva, , 2007, atualiza a memória discursiva do ensino de gramática "como principal causa do fracasso escolar no ensino do português pelo seu caráter prescritivo, normativo, coercitivo" (Silva, 2021b, p. 368); uma memória que vem dizer dos efeitos que a entrada da Linguística nos cursos de graduação instalou nos idos dos anos 60 e 70, cujos efeitos continuam a se produzir nos dias de hoje: [...] Nos anos 1960/70, a gramática torna-se a vilã, a face visível de um ensino considerado autoritário, ineficiente, gerador de fracasso, pois ditado por regras prescritivas e coercitivas do certo/errado; centrado no professorindivíduos singulares e identificáveise marcado pela passividade do estudantetambém um indivíduo empírico -; ensino este que deve ser transformadodiríamos reformadopela cientificidade da Linguística [...] (Silva, 2021a, p. 249-250).…”
Section: Introductionunclassified
“…Em outras palavras, falta ao analfabeto inteligência e comportamento civilizado. 64 Silva (2007), que analisa os Parâmetros curriculares nacionais para as quatro primeiras séries do Ensino Fundamental com o objetivo de "discutir e analisar as relações que se estabelecem entre a língua, o sujeito e a história na política de escolarização" (p. 143), já observava que essas políticas atuais fazem retornar problemas velhos e nunca resolvidos, dentre eles, o analfabetismo.…”
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