“…Uma das marcas de seu regime foi o Departamento de Imprensa e Propaganda -DIP, criado em 1939, que, com exclusividade, era encarregado por executar os serviços de publicidade e propaganda dos órgãos do governo e de suas entidades autárquicas, realizando a censura de distintos setores, como do teatro, da televisão, do cinema, da radiodifusão, da literatura e da imprensa, evitando que fossem editadas publicações consideradas nocivas ou prejudiciais ao país, suas instituições ou à moral. Assim, o DIP acabava por funcionar, na prática, como um mecanismo do qual o governo se utilizava para a promoção pessoal de Vargas, sua família e daqueles que o apoiavam (WYLER, 2003).…”