2007
DOI: 10.1590/s0102-37722007000400015
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Resenha: "mas ele diz que me ama...": cegueira relacional e violência conjugal

Abstract: dinâmica relacional, podendo surgir separação, intervenção de terceiros ou manutenção da relação violenta. Lua de Mel: ocorre uma reestruturação do relacionamento. O agressor relata desejo de mudança, promessa de que não ocorrerá mais violência e restabelece a relação conjugal. Com o tempo, devido à dinâmica e ao desgaste relacional, tende-se a iniciar um novo ciclo.Penfold (2006) descreve o processo de vários ciclos na dinâmica do casal. A violência se instalou sutilmente e atingiu todos os níveis e formas. O… Show more

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“…Cabe ressaltar que os estudos acerca da violência conjugal costumam referir a violência física praticada entre cônjuges, especialmente do homem contra a mulher, em uma clássica perspectiva de gênero, responsabilizando o homem pelas ações violentas e colocando a mulher como vítima que precisa de proteção e cuidados (Casimiro, 2008;Guimarães et al, 2007;Kaye et al, 2006;Lira e Méndez, 2008;Martínez e Marín, 2009;Rosa et al, 2008;Trindade et al, 2008;Vatnar e Bjorkly, 2009 Tichy et al, 2009;Trindade et al, 2008), ao passo que, quando a violência conjugal assume a manifestação psicológi-ca, caracteriza-se por um fenômeno de maior trânsito entre os sexos (Colossi e Falcke, 2013;Dantas-Berger e Giffin, 2005;Follingstad e Edmundson, 2010). Esses dados são contestados por Straus (2008), que, investigando a violên-cia física em 13.601 universitários de 32 paí-ses, identificou a violência bidirecional como a mais prevalente no casal.…”
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“…Cabe ressaltar que os estudos acerca da violência conjugal costumam referir a violência física praticada entre cônjuges, especialmente do homem contra a mulher, em uma clássica perspectiva de gênero, responsabilizando o homem pelas ações violentas e colocando a mulher como vítima que precisa de proteção e cuidados (Casimiro, 2008;Guimarães et al, 2007;Kaye et al, 2006;Lira e Méndez, 2008;Martínez e Marín, 2009;Rosa et al, 2008;Trindade et al, 2008;Vatnar e Bjorkly, 2009 Tichy et al, 2009;Trindade et al, 2008), ao passo que, quando a violência conjugal assume a manifestação psicológi-ca, caracteriza-se por um fenômeno de maior trânsito entre os sexos (Colossi e Falcke, 2013;Dantas-Berger e Giffin, 2005;Follingstad e Edmundson, 2010). Esses dados são contestados por Straus (2008), que, investigando a violên-cia física em 13.601 universitários de 32 paí-ses, identificou a violência bidirecional como a mais prevalente no casal.…”
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“…Perspectiva semelhante assumem autores como Bates et al (2013) e Bernards e Graham (2013), que também destacam características de bidirecionalidade da violência conjugal. Nesse sentido, ainda que aspectos da cultura patriarcal devam ser considerados na compreensão do fenômeno, a violência na conjugalidade é referida, por muitos autores, como uma ação interacional em que marido e mulher são coautores da história conjugal, tecendo, assim, a teia da violência (Anacleto et al, 2009;Colossi e Falcke, 2013;Dantas-Berger e Giffin, 2005;Falcke et al, 2009;Guimarães et al, 2007).…”
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“…Não raro, as mulheres vítimas de seus parceiros íntimos são expostas à violência psicológica, a qual constitui "uma série de atitudes e expressões que visam a aviltar ou negar a maneira de ser de uma outra pessoa" (HIRIGOYEN, 2006, p.28). Em outras palavras, a agressão psicológica constitui uma substituição ao diálogo na tentativa de comunicar algo, que não se conseguiu por meio da verbalização (GUIMARÃES;MACIEL;. A violência psicológica é definida por Luz (2008, p. 269) como aquela dirigida a "minar a autoestima e desfigurar a organização do universo mental de alguém por meio do recurso à rejeição, depreciação, preconceito, discriminação, ameaça, desrespeito, humilhação, assédio moral, silenciosa hostilidade, entre outras atitudes".…”
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