2005
DOI: 10.1590/s0102-37722005000100014
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Aprendizagem de fuga após estímulos apetitivos incontroláveis

Abstract: O presente experimento teve por objetivo investigar se estímulos apetitivos não-contingentes (incontroláveis) produzem interferência na aprendizagem de fuga (desamparo aprendido). Ratos foram divididos em três grupos (n = 8), denominados contingente (C), não contingente (NC) e ingênuo (I). Na primeira fase (tratamento), os animais do grupo C receberam reforçamento positivo (água) sob contingência de CRF, FR5 e FR20. A cada reforço liberado a um sujeito do grupo C, era liberada uma gota de água (não-contingente… Show more

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“…Esses resultados evidenciam que os efeitos da história de exposição às contingências mostraram-se temporários, pois apareceram em um primeiro momento, mas tenderam a não se manter quando o comportamento passou a ser punido ou a gerar perda de reforçadores. Além disso, mostraram que a exposição a estí-mulos apetitivos incontroláveis não necessariamente prejudicou o controle subsequente pela contingência de reforço positivo, achado que se alinha a determinados estudos sobre o desamparo aprendido (Beatty & Maki, 1979;Calef et al, 1984;Capelari & Hunziker, 2005).…”
Section: Discussionunclassified
“…Esses resultados evidenciam que os efeitos da história de exposição às contingências mostraram-se temporários, pois apareceram em um primeiro momento, mas tenderam a não se manter quando o comportamento passou a ser punido ou a gerar perda de reforçadores. Além disso, mostraram que a exposição a estí-mulos apetitivos incontroláveis não necessariamente prejudicou o controle subsequente pela contingência de reforço positivo, achado que se alinha a determinados estudos sobre o desamparo aprendido (Beatty & Maki, 1979;Calef et al, 1984;Capelari & Hunziker, 2005).…”
Section: Discussionunclassified
“…O uso de choques elétricos no tratamento e água no teste, conforme feito no presente experimento, acarreta, ao menos, duas diferenças básicas em relação à maioria dos estudos sobre desamparo: a natureza aversiva/apetiviva dos estímulos e a não similaridade física entre eles. Embora alguns autores tenham descrito desamparo em contextos envolvendo estímulos não aversivos (por exemplo, Enberg, Welker, Hansen & Thomas, 1972;Rosellini, 1978), outros estudos descreveram ausência do desamparo quando manipularam arranjos combinando estímulos aversivos/apetitivos no tratamento e teste (Capelari & Hunziker, 2005;Mauk & Pavur, 1979;Rapaport & Maier, 1978). Uma possível explicação, proposta por Capelari e Hunziker (2005) para a não ocorrência do desamparo nesse tipo de arranjo experimental, é que a aprendizagem que se estabelece na fase de incontrolabilidade só se generaliza para o teste se ambas as fases envolverem estímulos semelhantes entre si.…”
Section: Discussionunclassified
“…Em pesquisas com organismos não humanos existem relatos do uso de estímulos apetitivos para o estudo do desamparo aprendido (Capelari & Hunziker, 2005;Job, 1988); porém, a generalidade desse fenômeno para contextos apetitivos ainda é fonte de divergência, de modo que não é possível afirmar, até o momento, que estes contextos são suficientes para gerar o fenômeno (Hunziker, 2005). Com humanos, a situação é similar.…”
Section: Fase De Tratamento: Estimulação Aversivaunclassified