As articulações sinoviais têm como função a realização de movimentos e, quando permanecem imobilizadas, sua integridade fica prejudicada, mesmo em diferentes períodos de imobilização. O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento das estruturas osteocartilaginosas da extremidade distal da tíbia após a imobilização do tornozelo de ratos. Para isso, utilizou-se 15 ratos Wistar, que foram divididos em 3 grupos, com 5 animais cada, sendo submetidos a imobilização por 14, 21 e 45 dias. Os controles dos experimentos foram obtidos através dos membros direitos dos respectivos animais. Estes foram eutanasiados e seus tornozelos foram submetidos à rotina histológica. A seguir procedeu-se a documentação em fotomicroscopia e as imagens foram analisadas de forma descritiva. Os resultados revelaram redução da massa óssea subcondral e aumento dos espaços trabeculares em todos os períodos de imobilização. Nos grupos experimentais de 21 e 45 dias houve diminuição da espessura das cartilagens articular e epifisária. Notou-se ainda no experimento de 45 dias um decréscimo no número de células cartilaginosas, formação de grupos isógenos e avanço do osso subcondral para a cartilagem articular. Com base nesses resultados, conclui-se que a imobilização por diferentes períodos provoca alterações estruturais osteocartilaginosas da extremidade distal da tíbia.Palavras-chave: articulação do tornozelo, cartilagem hialina, imobilização.