Reabilitação nomenclatural e taxonômica de Virola bicuhyba (Schott) Warb. (Myristicaceae)

Abstract

RESUMO -(Reabililação nomenclatural e taxonômica de IntroduçãoA bicuíba é uma das essências florestais mais características da paisagem da floresta ombrófila da costa atlântica do sul e sudeste do Brasil. Desde a criação do nome proposto por Scholt, em 1827, ela era conhecida cientificamente como Myristica bicuhyba, passando para Virola bicuhyba, em 1897, com o magnífico trabalho de revisão da família feito por Warburg . Em 1937, Smith, no seu tratamento taxonômico das Miristicáceas americanas, reduziu-a a sinônimo de V ole(fera (Schott) A.C. Smith. Sem melhor análise da questão nomenclatural da espécie, foi, desde então, este último nome o adotado por vários botânicos, entre eles Custódio Filho (1983), Hatschbach (1972), Reitz (1968, Rodrigues (1980), Uphof (1959), enquanto outros, como Machado (1949), Mello (1950, Schultes & Holmstedt (1971) continuaram empregando corretamente V. bicuhyba como nome legítimo, ignorando ou não fazendo comentário algum sobre o outro sinônimo. Rizzini (1971) adotou a combinação proposta por Smith, porém esclarecia que V. bicuhyba era o nome usual no país. Mais recentemente, Wilde

Flora do Rio de Janeiro: Myristicaceae

“…Virola bicuhyba foi tratada em Rodrigues (1980) como Virola oleifera Aubl., entretanto posteriormente Rodrigues (1998) reabilita Virola bicuhyba uma vez que Virola oleifera é um nome inválido.…”