“…Constatou-se ainda a prevalência de mulheres da faixa etária infantojuvenil (Veloso, Magalhães, Dell'Aglio, Cabral, & Gomes, 2013) e jovens adultas (Facuri, Fernandes, Oliveira, Andrade, & Azevedo, 2013) vítimas da VS. Entre as razões para tal fato estão a condição de fragilidade das mulheres em relação aos homens, seja pela sujeição ao poder exercido pelo mais velho sobre o mais novo ou pela assimetria de gênero (masculino/feminino) (Faúndes, Rosas, Bedone, & Orozco, 2006;Gomes, Falbo Neto, Viana, & Silva, 2006;Lima, & Deslandes, 2014;Machado, Fernandes, Osis, & Makuch, 2015). Tais aspectos dizem respeito a uma construção histórica e social de opressão das mulheres em relação aos homens, que opera há séculos em espacialidades e temporalidades distintas de realidade e condição humanas e que, por tais motivos, as tornam mais vulneráveis aos homens na esfera sexual (Matos, 2008).…”