2003
DOI: 10.1590/s0102-311x2003000500020
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Condição de vida e mortalidade infantil: diferenciais intra-urbanos no Recife, Pernambuco, Brasil

Abstract: The objective of this study was to show infant mortality differentials in different areas of Recife, analyzing the relationship between living conditions and mortality risk. An ecological study design compared infant mortality coefficients in 1995 with living conditions indicators obtained from the 1991 National Demographic Census. Information on the 770 infant deaths and 27,965 live births were collected from death and birth certificates. Information on water supply, sanitation, garbage collection, literacy, … Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

1
9
0
22

Year Published

2007
2007
2017
2017

Publication Types

Select...
8
1

Relationship

1
8

Authors

Journals

citations
Cited by 40 publications
(32 citation statements)
references
References 9 publications
1
9
0
22
Order By: Relevance
“…18 Nas mesorregiões, a desigual TMM5 entre os estratos sociodemográficos de municípios, com maiores taxas naqueles com pior situação do IDH, analfabetismo feminino e taxa de fecundidade, sugere a importância dessas variáveis na ocorrência dos óbitos na infância em Pernambuco, e reforça o impacto dos determinantes socioeconômicos sobre a mortalidade nos primeiros anos de vida. 19,20 No entanto, em um mesmo estrato, as diferenças na TMM5 entre as mesorregiões, principalmente entre a RMR e as demais, sugerem também a participação de determinantes relacionados à atenção à saúde na produção desigual de óbitos na infância no Estado.…”
Section: Discussionunclassified
“…18 Nas mesorregiões, a desigual TMM5 entre os estratos sociodemográficos de municípios, com maiores taxas naqueles com pior situação do IDH, analfabetismo feminino e taxa de fecundidade, sugere a importância dessas variáveis na ocorrência dos óbitos na infância em Pernambuco, e reforça o impacto dos determinantes socioeconômicos sobre a mortalidade nos primeiros anos de vida. 19,20 No entanto, em um mesmo estrato, as diferenças na TMM5 entre as mesorregiões, principalmente entre a RMR e as demais, sugerem também a participação de determinantes relacionados à atenção à saúde na produção desigual de óbitos na infância no Estado.…”
Section: Discussionunclassified
“…Guimarães et al 19 construíram por intermédio dos dados oriundos do censo de 1991 um indicador sintético das condições de vida dos bairros de Recife e encontraram menor mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal nos estratos de melhor condição de vida. Costa et al 20 investigaram a distribuição espacial da mortalidade infantil proporcional no Município de Salvador e encontraram correlação positiva entre este indicador e baixa renda, proporção de casas em favelas e quantidade de centros de saú-de; correlação negativa foi descrita entre mortalidade infantil proporcional e nível educacional e proporção de casas ligadas à rede de abastecimento de água.…”
Section: Discussionunclassified
“…Procedeu-se à validação dos endereços das mães pelo Código de Endereçamento Postal (CEP), seguindo protocolo de Guimarães et al 16 , e análise das DO fetais, para detectar erros de classificação, resultando na inclusão de um óbi-to neonatal encontrado entre os fetais. Também foi encontrada uma DO que não chegara à Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, estando as três vias anexadas ao prontuário, no arquivo hospitalar, não constando este óbito dos eventos ocorridos em Alagoas naquele período.…”
Section: Materials E Métodounclassified
“…Estudos anteriores reforçam a importância das causas maternas e enfatizam o desconhecimento médico no correto preenchimento da DO, refletindo-se na codificação no SIM e o excesso de diagnósticos imprecisos, propiciando inconsistência estatística 9,17,25,26 . O elevado percentual de causas maternas nos prontuários encontrados neste estudo é compatível com outras pesquisas realizadas no Brasil 11,12,16,21,27 . Entretanto, estudo realizado no Rio de Janeiro 28 apresentou percentuais bem mais elevados de asfixia.…”
Section: Grupo 7: Outras Causas Outros Códigos Perinataisunclassified