Desigualdade da sobrevivência de trabalhadores de Botucatu, São Paulo, Brasil

Cordeiro, Ricardo; Silva, Edmilson de Araújo

doi:10.1590/s0102-311x2001000400026

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“…Também nessa tabela se observa que a ocorrência de acidentes é três vezes maior entre trabalhadores do sexo masculino em relação às trabalhadoras da cidade. Estes achados já foram reportados na literatura especializada, sendo geralmente interpretados como resultantes de uma maior concentração de riscos ocupacionais em atividades predominantemente masculinas e em grupos ocupacionais típicos de estratos sociais mais inferiores 12,13,14,15 . A incidência de acidentes foi semelhante entre trabalhadores informais e formais analisados como um todo.…”

Section: Discussionunclassified

Incidência de acidentes do trabalho não-fatais em localidade do Sudeste do Brasil

et al. 2006

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Incidence of work-related accidents in Botucatu, São Paulo, Brazil, was estimated according to gender, age, employment status, occupation, and Desde 1970, quando começam os registros sistemáticos em âmbito nacional, mais de 30 milhões de acidentes foram notificados no Brasil, registrando-se mais de 100 mil óbitos entre trabalhadores jovens e produtivos. Um obstá-culo para o planejamento e implementação de políticas de prevenção de acidentes do trabalho é a pequena validade dessas informações, contestadas por um grande número de autores 3,4,5,6 . Além do número de acidentes divulgados por estatísticas oficiais estar subestimado em cerca de 90% 7,8 , não existem no Brasil estimativas da incidência desses agravos segundo ocupações, ramos de atividade e existência de contrato de trabalho, o que dificulta o entendimento do fenômeno dos acidentes, bem como a formulação de políticas públicas para a sua prevenção. Como contribuição para melhor caracterizar a ocorrência desse evento no Brasil, o objetivo deste trabalho foi estimar a proporção de incidência de acidentes do trabalho em localidade do Sudeste brasileiro, segundo sexo, idade, existência de contrato de trabalho, ocupações e ramos de atividade.

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Section: Discussionunclassified

Incidência de acidentes do trabalho não-fatais em localidade do Sudeste do Brasil

et al. 2006

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“…Occupation is used as the main indicator of socioeconomic status for analyzing socioeconomic differentials in adult mortality in many seminal European mortality studies (Antonovsky, 1967); however, its use is limited for reaching groups such as the unemployed, service workers and homemakers. Alternative, occupation is useful when the analysis focuses of the mortality risk of different professions (Marmot and McDowall, 1986;Marmot et al, 1991;Duncan et al, 1995;Sorlie, Backlund and Keller, 1995) or when the availability of data is limited (Cordeiro and Silva, 2001).…”

Section: Socioeconomic Differentials In Adult Mortalitymentioning

confidence: 99%

“…In this study, they found that mortality rates were 3.8 times greater for men in the lower occupational category compared to the men in the higher occupational category. In a similar study, but applying a methodological design which included a longitudinal analysis on a probabilistic sample, Cordeiro and Silva (2001) found that in the region of Botucatu, São Paulo, Brazil, the death risk increases consistently for people with lower specialized occupations; they lose up to 12 years in life expectancy compared to intellectual workers with higher specialized occupations. Even when these studies provide evidence on the strength of the association between socioeconomic factors and adult mortality, they do not provide us with information about the relationship with other socioeconomic factors and have the limitations related to the use of the variable occupation as the exclusive variable for measuring socioeconomic status.…”

mentioning

confidence: 92%

Educational attainment and adult mortality differentials in Argentina

Manzelli¹

2014

RELAP

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In Latin America, there is an important set of studies that show a significant inverse relationship between socioeconomic status and mortality rates, but we know very little about the specific relation between educational attainment and adult mortality. The objective of this paper is to describe the relationship of adult mortality to educational attainment in Argentina for 2010. The data used in this study come from the Argentinean Mortality File of 2010 and from the last Argentinean Census. Results show a clear gradient in the specific mortality rates according to educational groups, for both sexes and for all age groups. The existence and direction of this relationship were as expected; however, the magnitude of educational differences was much higher than what has been found in other countries. The data also exhibited a clear declining trend in mortality inequalities by education as age increased

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“…Esses resultados como um todo sobre os diferenciais de mortalidade segundo o nível de escolaridade para as Grandes Regiões Brasileiras mostram coerência com a literatura, que aponta inúmeras evidências de melhores condições de saúde e maior expectativa de vida entre a população de alta escolaridade 1,2,3,4,5,6,7,10,11,13,14,25,26,27 .…”

Section: Expectativa De Vidaunclassified

Diferenciais de mortalidade por escolaridade da população adulta brasileira, em 2010

Silva

Freire

Pereira³

2016

Cad. Saúde Pública

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Resumo: Este trabalho tem por objetivo estimar os diferenciais de mortalidade por nível de escolaridade da população adulta do Brasil e suas regiões, segundo sexo e idade. O artigo utiliza os dados do novo quesito de mortalidade domiciliar do Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, combinado com as informações do nível de escolaridade da pessoa de referência do domicílio. Os resultados indicam um considerável diferencial de mortalidade por grau de escolaridade, particularmente entre a população masculina. A expectativa de vida de homens com o ensino superior completo no Brasil era 4,37 anos maior do que a média da população masculina nacional, e 6,27 anos maior do que a da população masculina com menos do que o Ensino Fundamental completo. Entre a população feminina, o gradiente educacional de expectativa de vida é menos acentuado, com um adicional de 2,25 anos na expectativa de vida de mulheres com o Ensino Superior completo em comparação às com menor nível de escolaridade. Os diferenciais de mortalidade por educação aparecem mais acentuados nas regiões Nordeste e Sudeste.

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Desigualdade da sobrevivência de trabalhadores de Botucatu, São Paulo, Brasil

Abstract: The aim of this observational study was to estimate the survival function and risk of death in Botucatu, Southeast Brazil, by occupation. The occupational history of inhabitants ofBotucatu who died after their 10th birthday from January 1, 19971, , to March 31, 1998

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Incidência de acidentes do trabalho não-fatais em localidade do Sudeste do Brasil

Incidência de acidentes do trabalho não-fatais em localidade do Sudeste do Brasil

Educational attainment and adult mortality differentials in Argentina

Diferenciais de mortalidade por escolaridade da população adulta brasileira, em 2010

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