2000
DOI: 10.1590/s0102-311x2000000200010
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Identidades profissionais médicas em disputa: Congresso Nacional dos Práticos, Brasil (1922)

Abstract: The object of this paper is the debate among the Brazilian medical elite during the National Practitioners' Congress (Congresso Nacional dos Práticos -1922

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“…O que pode ser traduzido nas palavras do Presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas GeraisResende (2005, p. 2) que descreve com perplexidade as mudanças ocorridas na prática médica: Hoje, intermediada pelo Estado, planos de saúde, seguros e cooperativas de trabalho: formatada em protocolos de atendimentos e diretrizes clínicas, centradas em exames complementares, onde o paciente se transformou em cliente e a relação passou a ser normatizada pelo Código de Defesa do Consumidor[...].Profundas sim, rápidas nem tanto, afinal, as bases para as mudanças ocorridas vêm sendo construídas ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX, especialmente após o advento da racionalidade científica cartesiana e a Revolução Industrial, ambas tendo impulsionado enormemente o desenvolvimento do capitalismo nascente. e cura mais distantes das populares além da desqualificação e desautorização dos conhecimentos e das práticas de terapeutas populares como os sangradores tendo por base o higienismo(PIMENTA, 2003).O conhecimento médico, ao mesmo tempo em que serviu para afirmar a profissão médica científica diante das outras formas possíveis de cura, serviu e se ampliou aliado ao desenvolvimento do capitalismo na área médica Pereira-Neto(2000). identifica e descreve três perfis de profissionais no Congresso dos Práticos em 1922: generalista, especialista e higienista.…”
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“…O que pode ser traduzido nas palavras do Presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas GeraisResende (2005, p. 2) que descreve com perplexidade as mudanças ocorridas na prática médica: Hoje, intermediada pelo Estado, planos de saúde, seguros e cooperativas de trabalho: formatada em protocolos de atendimentos e diretrizes clínicas, centradas em exames complementares, onde o paciente se transformou em cliente e a relação passou a ser normatizada pelo Código de Defesa do Consumidor[...].Profundas sim, rápidas nem tanto, afinal, as bases para as mudanças ocorridas vêm sendo construídas ao longo dos séculos XVII, XVIII e XIX, especialmente após o advento da racionalidade científica cartesiana e a Revolução Industrial, ambas tendo impulsionado enormemente o desenvolvimento do capitalismo nascente. e cura mais distantes das populares além da desqualificação e desautorização dos conhecimentos e das práticas de terapeutas populares como os sangradores tendo por base o higienismo(PIMENTA, 2003).O conhecimento médico, ao mesmo tempo em que serviu para afirmar a profissão médica científica diante das outras formas possíveis de cura, serviu e se ampliou aliado ao desenvolvimento do capitalismo na área médica Pereira-Neto(2000). identifica e descreve três perfis de profissionais no Congresso dos Práticos em 1922: generalista, especialista e higienista.…”
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