Uma visão crítica do uso de padrões de exposição na vigilância da saúde no trabalho

Vasconcelos, Fernando Donato

doi:10.1590/s0102-311x1995000400007

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“…Para Vasconcelos (1995), a adaptação dos TLVs para o Brasil enfocou apenas a diferença de jornada semanal de trabalho americana de 40 horas e a brasileira de 48 horas. Já Formigoni (2015) comenta que não existe um consenso entre as diferentes agências e associações no estabelecimento de valores para os limites de exposição ocupacional e potencial carcinogênico para uma mesma substância química.…”

Section: Histórico Das Normas De Exposição Ocupacionalunclassified

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Análise crítica sobre os limites de tolerância de agentes químicos do anexo 11 da NR-15 - atividades e operações insalubres

Godinho

Píffer

Oliveira

et al. 2019

BASR

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Section: Histórico Das Normas De Exposição Ocupacionalunclassified

“…Os estudos a respeito dos efeitos nocivos dos agentes químicos ao corpo humano também demonstram que mesmo abaixo dos limites de tolerância impostos, até mesmo pelas normas internacionais, existem trabalhadores que podem sofrer agravos a saúde, por serem mais sensíveis a determinadas substâncias (Vasconcelos, 1995).…”

Section: Discussão E Análise Críticaunclassified

Análise crítica sobre os limites de tolerância de agentes químicos do anexo 11 da NR-15 - atividades e operações insalubres

Godinho

Píffer

Oliveira

et al. 2019

BASR

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“…É também o caso do Japão, que emprega um valor-limite TWA-8h de 1 ppm na sua legislação, mas também faz recomendações avaliando um risco para leucemia de 10 -3 com uma exposição de 1 ppm, e um risco para leucemia de 10 -4 com uma exposição de 0,1 ppm, mostrando bem que o valor-limite legal não exclui o risco para a saúde 68 Visão crítica sobre os limites de exposição ao benzeno frente às evidências toxicológicas O cenário mundial quanto aos limites de exposição ao benzeno é marcado por uma heterogeneidade de abordagens e de valores adotados. De modo geral, a escolha de valores-limite para cada país ou região sofre a influência dos valores recomendados por organizações americanas e, muitas vezes, este valor corresponde mais a um número atingível do ponto de vista tecnológico do que tendo como base as evidências toxicológicas para a segurança e saúde dos trabalhadores 80 .…”

Section: Normatização Da Exposição Ocupacional Ao Benzenounclassified

Normas ocupacionais do benzeno: uma abordagem sobre o risco e exposição nos postos de revenda de combustíveis

Mendes

Machado

Durand

et al. 2017

Rev. bras. saúde ocup.

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Resumo Introdução: trabalhadores estão sujeitos a riscos decorrentes da exposição ambiental e ocupacional ao benzeno, situação ainda mais crítica quando associada a fatores como desigualdade social, múltipla exposição, suscetibilidade individual, degradação ambiental e às possíveis interações entre os contaminantes ambientais. Além disso, nem sempre as regulamentações são estabelecidas e/ou atualizadas apenas a partir de achados científicos, pois são processos permeados por conflitos de interesses. Objetivo: realizar análise crítica sobre a identificação de risco e avaliação da exposição ao benzeno. Métodos: revisão bibliográfica e documental do marco normativo brasileiro e internacional sobre exposição ao benzeno, com relação aos aspectos toxicológicos, de exposição ocupacional e ambiental e de avaliação de risco. Discussão: o controle da exposição ao benzeno permeia o campo da disputa técnico-política de saúde e segurança, constituindo-se em marco regulatório resultante de consenso de entendimentos. Esses entendimentos são marcados pela disputa entre a proteção à saúde e a gestão empresarial das condições de trabalho, em detrimento das evidencias científicas. Em tal contexto, os Limites de Exposição Ocupacional podem variar significativamente entre os países e agências, apesar do reconhecimento universal de que não há limites seguros para exposição ao benzeno, por ser um composto carcinogênico.

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Is daily intake of pesticide residues in foods acceptable?

Lopes

Albuquerque

2021

Cad. Saúde Pública

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An article we wrote entitled Challenges and Strides in the Control of Pesticide Residues in Brazil: 15 Years of the Program for Analysis of Pesticide Residues in Food Products 1 prompted a letter from Paumgartten 2 , pointing to the need for some clarifications.Paumgartten 2 (p. 1) begins by stating that "evidence-based risk management of pesticides is a complex multistep process that integrates Science, uncertainties and social values to guide regulatory decision-making", on which we agree. We further affirm that when taking a stance on social values, we take the side of those who defend life and health over all else, including commercial interests.As for the concepts of maximum residue limits (MRL) and acceptable daily intake (ADI), we agree that it is the relative contribution of each food item within a basic dietary basket, with its pesticide residue, that determines whether exposure exceeds or falls within the ADI. Precisely for this reason, the crucial and most worrisome point revealed by the article is that during the 15 years of the Brazilian Program for Analysis of Pesticide Residues in Food Products (PARA), it was not "occasional" violations of MRL that occurred, but the persistence of this irregularity in various foods analyzed, and worse still, the presence of several unauthorized active ingredients in specific crops. These results certainly highlight flaws in good agricultural practices, but one cannot take for granted, or much less fail to recognize, that this irregularity results in greater intake of pesticides in Brazilians' diet.In the article, citing Carneiro et. al. 3 , we state, "The two types of calculations applied to the object of study of toxicology are part of a rhetoric of misrepresentation that is only useful for transmitting the idea of trust in so-called tolerance limits".An article by Vasconcelos 4 entitled A Critical View of the Use of Exposure Standards in Occupational Health Surveillance already showed, backed extensively by the literature, that historically, the establishment of tolerance limits, acceptable exposure levels, permissible exposure levels, limits of exposure, and maximum acceptable concentrations suffer deviations and omissions and are subject to political and economic interference that overrides health interests. Based on work by Holmberg & Winel 5 , Vasconcelos questions the idea that there is a determined risk level for exposure to chemical products where it is possible to identify a zero-effect point for each substance or factor. The latter authors demonstrated that the values differ in each country depending on the correlation of forces of the various actors involved in their definition and the criteria used to establish them. Holmberg & Winel further CARTA LETTER Is daily intake of pesticide residues in foods acceptable?A ingestão diária de resíduos de agrotóxicos em alimentos é aceitável? ¿Es aceptable la ingestión diaria de residuos procedentes de pesticidas en alimentos?

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Uma visão crítica do uso de padrões de exposição na vigilância da saúde no trabalho

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