Hookworms and the peopling of America

Parasites as probes for prehistoric human migrations?

“…Conclusions indicate that, although the Clovis migration across the Bering Land Bridge might have been the first, it was not the only human migration into the Americas. Other migrations could have been coastal [47] or, in our opinion, they could have been transoceanic migrations [32].…”

“…The prehistoric parasites of ancient humans persisted during the early coastal or trans-oceanic migration from Polynesia [32] and eventually colonized two continents. Inaddition, humans acquired parasites endemic to the Americas [30,49].…”

“…In North America, whipworm eggs have been found in coprolites from the prehistoric site of Elden Pueblo (AZ, USA) aged, conservatively, approximately 800 years old [28][29][30]. Prehistoric infection with these parasites shows a North to South American distribution [31] and hookworm infection was present in ancient inhabitants of South America dated to 7,000 years BP (before present) [32].…”

Epidemiologia: contextos e pluralidade

“…A infecção humana por ancilostomídeos transmite-se de hospedeiro a hospedeiro com estágios larvares obrigatoriamente evoluindo no solo, sob condições específicas de temperatura e umidade que, em circunstâncias ideais, A possibilidade da introdução da ancilostomose por via marítima, como proposto no início do século (Darling, 1921;Soper, 1927), torna-se o caminho mais provável, em que poucos indivíduos infectados, partindo da Ásia, ao chegarem após pouco tempo de travessia, poderiam infectar populações já existentes ou se estabelecerem como nova ocupação (Araújo et al, 1988).…”

“…Nunca foram tantas as discussões sobre a ética no fazer científico, nunca foram tantas as precauções do questionamento da legitimidade das motivações dos voluntários à assinatura de consentimentos informados, ou as exigências de transparência. A paleoparasitologia constituiu-se como ramo da paleopatologia no momento em que formas parasitárias foram encontradas em material arqueológico; evoluiu e passou a sustentar teorias arqueológicas e antropológicas com o acúmulo de achados, em tempos e localizações geográficas diferentes, que permitem interpretações sobre a origem, evolução e dispersão de infeccões parasitárias e de seus hospedeiros (Araújo et al, 1988;Kliks, 1990). Por outro lado, surgiram artigos que procuravam explicar o comportamento e impacto das infecções parasitárias sobre a saúde de populações pré-históricas (Reinhard, 1987(Reinhard, , 1988.…”