Meio urbano e doenças cardiovasculares

Abstract

Recebido para publicação em 10/06/85. Existem quatro crenças altamente difundidas em relação às doenças cardiovasculares: 1 -que são doenças próprias das pessoas mais ricas; 2 -que são doenças de países desenvolvidos; 3 -que são doenças não-redutíveis, isto é, são uma fatalidade ligada ao envelhecimento das pessoas; São discutidas quatro crenças muito comuns em relação4 -que são doenças da urbanização.Esse conjunto de crenças leva não só a um imobilismo sanitário, como também tem levado a um outro conjunto de crenças causais, que vão desde o excesso de preocupação pelas responsabilidades dos ricos até o estresse do cotidiano urbano, passando pelo medo e tensão frente ao novo, ao desconhecido.Tal conjunto de crenças poderia ser facilmente testado, se as estatísticas dos países subdesenvolvidos não fossem tão falhas e se, nas áreas rurais e entre os grupos menos privilegiados das populações, não fossem os recursos médicos mais escassos. Aliás, esses são motivos que podem determinar os achados que parecem confirmar aquelas crenças. Por isso, esses dados devem ser submetidos a severas críticas.

Prevalência de hipertensão arterial em adultos e fatores associados: um estudo de base populacional urbana em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

“…Other studies also detected an association between hypertension and family history 3,5,20,21 . The positive association between hypertension and obesity was also observed in other studies 3,19,20,22 .…”

Parâmetros bioquímicos afetados pela alimentação segundo pesquisa estatística em análises clínicas no município de Araraquara, São Paulo, Brasil

“…Níveis elevados de triglicerídeos estão associados a baixos níveis de colesterol HDL e altos níveis de colesterol LDL. Entre as diversas causas dos níveis elevados estão: inatividade física, excesso de peso ou obesidade, fumo, consumo excessivo de álcool, diabetes do tipo 2, hipotireoidismo e fatores genéticos, todos associados ao aumento do risco de doença cardíaca [15,[21][22][23] .…”

“…Um dos elementos recorrentes na clínica médica é o ferro sérico relacionado diretamente com a anemia ferropriva e o cálcio envolvido na formação óssea, coagulação sanguínea, contração muscular e transmissão nervosa. De forma análoga, outro elemento de atenção à saúde coletiva é o sódio que participar ativamente nos equilíbrios osmóticos capazes de se alterarem nos quadros de patologia cardíaca e renal [18,20,23,24] .…”

“…O estilo de vida vegetariano com atividade física regular, controle de peso, aumento do consumo de potássio e baixa ingestão de álcool e a dieta em si, rica em fibras, pode ser favorável na redução do risco cardiovascular. Devem integras a dieta alimentos pobres em sódio e ricos em potássio, como feijões, ervilha, vegetais de cor verde-escuro, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja [18][19][20]23,24] . A dieta com o consumo de frutas, verduras, cereais integrais, leite desnatado e seus derivados, quantidade reduzida de gorduras saturadas e colesterol, maior quantidade de fibras, potássio, cálcio e magnésio, associada à redução no consumo de sal é fortemente recomendada especialmente para hipertensos [18,20,23] .…”

Pressão arterial entre trabalhadores de curtume

“…A HAS é apontada como o fator de risco mais importante para as doenças cardiovasculares. Cerca de 80% das mortes por acidente vascular cerebral e 40% dos óbitos por doença coronariana se acompanham de HAS 7 . Além disso, a doença hiper tensiva é a responsável direta por cerca de 5% dos óbitos dentro do grupo das doenças cardiovasculares.…”