1985
DOI: 10.1590/s0102-311x1985000100008
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Inquérito epidemiológico sobre hipertensão arterial em Volta Redonda - RJ

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“…Contudo, as médias de pressão encontradas foram intermediárias entre os resultados observados no grupo anteriormente citado (105,6 x 67,9mmHg) e os resultados de estudos com populações indígenas americanas (128,4 x 79,5 mmHg) (Welty et al, 1995) e populações urbanas brasileiras (122,4 x 72,6mmHg) (Klein et al, 1985). Quando resultados são comparados com valores médios de pressão arterial de 11 grupos indígenas sul-americanos, que apresentaram médias sistólicas e diastólicas masculinas variando, respectivamente, de 88,1 mmHg (Kalapálo e Kamayurá) a 117,9mmHg (Xavánte 2) e de 66,0mmHg (Kayapó) a 75,6 mmHg (Trio e Wayána), conclui-se que os ní-veis pressóricos do sexo masculino estão incluídos na escala de valores baixos a médios, correspondendo aproximadamente ao valor médio ponderado de todos os grupos (109,1 x 70,6mmHg).…”
Section: • Pressão Arterialunclassified
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“…Contudo, as médias de pressão encontradas foram intermediárias entre os resultados observados no grupo anteriormente citado (105,6 x 67,9mmHg) e os resultados de estudos com populações indígenas americanas (128,4 x 79,5 mmHg) (Welty et al, 1995) e populações urbanas brasileiras (122,4 x 72,6mmHg) (Klein et al, 1985). Quando resultados são comparados com valores médios de pressão arterial de 11 grupos indígenas sul-americanos, que apresentaram médias sistólicas e diastólicas masculinas variando, respectivamente, de 88,1 mmHg (Kalapálo e Kamayurá) a 117,9mmHg (Xavánte 2) e de 66,0mmHg (Kayapó) a 75,6 mmHg (Trio e Wayána), conclui-se que os ní-veis pressóricos do sexo masculino estão incluídos na escala de valores baixos a médios, correspondendo aproximadamente ao valor médio ponderado de todos os grupos (109,1 x 70,6mmHg).…”
Section: • Pressão Arterialunclassified
“…A prevalência foi inferior às encontradas em outros estudos realizados por Welty et al (1995) e por Mendlein et al (1997) em populações indígenas americanas (26,8% e 17%), por Rego et al (1990), na população de São Paulo (11,6%), por Achutti & Medeiros (11,3%), no Rio Grande do Sul e por Lolio et al (1993), na população de Araraquara (28,3%). A prevalência de hipertensão no grupo estudado, pelo crité-rio OMS, é inferior às encontradas para outras populações brasileiras não-indígenas igualmente classificadas, tais como as vistas no Rio Grande do Sul (13,7% para homens e 10,0% para mulheres), citadas por Rego et al (1990) e por Klein et al (1985), em Volta Redonda (10,1%).…”
Section: • Pressão Arterialunclassified
“…Por outro lado, boa parte da influência de infarto prévio e hipotensão arterial é explicada por insuficiência cardíaca. A estimativa da freqüência de insuficiência cardíaca à admissão foi feita utilizando-se informações disponíveis sobre a prevalência dos fatores de risco, como hipertensão arterial (considerando-se o uso de anti-hipertensivos), hipercolesterolemia e há-bito de fumar em brasileiros (Klein, 1985;Costa, 1983;Carvalho, 1995;MS, 1989;Martins, 1991;Rouquayrol, 1987;Duncan, 1987;Dressler, 1991), uma vez que a nossa estrutura para esses fatores é semelhante ou favorável quan-do comparada àquela observada nas populações de países desenvolvidos onde os ensaios clínicos foram realizados (Rowland & Fulwood, 1984;Folson et al, 1983;Luepker et al, 1988;Sprafka et al, 1990;Kannel, 1994 Tal seleção teve por base não apenas as informações produzidas no item 2, mas também a avaliação da utilização dessas tecnologias na realidade dos hospitais brasileiros, com a ajuda de especialistas. 5) Utilização das estimativas relativas a: a) eficácia ajustada de cada tecnologia (razão de taxas); b) percentual ajustado do total de pacientes relativo a cada tecnologia (referente).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…A prevalên-cia de tabagismo, por outro lado, variou em função da idade, entre hipertensos e não hipertensos. Entre os mais jovens, maior proporção de hipertensos fumavam (34,1%; IC 95%: 27,3-40,9), comparados aos não hipertensos (22 Já que a obesidade é um dos principais fatores de risco para a HA, observamos alta proporção de sobrepeso e obesidade entre os homens hipertensos: 69,3% apresentaram IMC acima do normal, comparados a 37,3% dos não hipertensos (gráfico 1). Entre as funcionárias hipertensas, alta prevalência de sobrepeso/obesidade também foi estimada (40%), comparada a 16% entre as não hipertensas.…”
Section: Resultsunclassified
“…Novas investigações serão possíveis a partir do estudo das causas múltiplas de óbito, hoje realizado em poucas regiões do país. Estudos de prevalência, por outro lado, já têm indicado a alta magnitude da hipertensão em várias cidades brasileiras, especialmente, entre a população mais pobre 3,21,22 , acrescentando, assim, importante risco adicional à saúde deste grupo, que já apresenta piores condições de vida e trabalho, maior nível de desemprego e maiores dificuldades de acesso aos serviços de saúde. Já é possível, portanto, mencionar a hipertensão como uma das principais doenças crônicas não transmissíveis no Brasil, em termos de magnitude e conseqüências graves.…”
Section: Discussionunclassified