Perda de massa de flores de capuchinha após armazenamento

Abstract

Avaliou-se a perda de massa pós-colheita de flores de capuchinha, em experimento conduzido no Laboratório de Bioquímica da UFMS, em setembro de 2004. Flores das cores vermelha e amarela foram imersas durante trinta minutos em água, ácido ascórbico a 2% e 4%, cloreto de cálcio a 2% e 5% e sacarose a 5% e 10%, e armazenadas com e sem o uso de filme de PVC em câmara fria a 5ºC±2ºC. Foi analisada a perda de massa fresca, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado em fatorial 2 x 2 x 7, com três repetições (8 flores por bandeja) e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de significância. A longevidade média das flores de capuchinha foi de oito dias para as flores acondicionadas na embalagem de PVC e armazenadas em câmara fria, enquanto as flores não acondicionadas apresentaram-se murchas a partir do segundo dia. Os tratamentos químicos, nas concentrações estudadas, não beneficiaram a conservação pós-colheita das flores da capuchinha.

Postharvest Quality of Feijoa Flowers Treated With Different Preservative Solutions and 1-Methylcyclopropene

“…Treatment with sucrose might have no effect or even can cause an adverse effect on flowers quality preservation (SANGALLI et al, 2007). In flower of Viburnum tinus, the treatment with sucrose at doses of 1-2% plasmolyzed the cells and caused collapse of flower tissues (DARRAS et al, 2010).…”

“…In southern Brazil, the feijoa plant blossoms between October and January (DUCROQUET; HICKEL, 1991) (SANGALLI et al, 2007;KAISOON et al, 2011;MLCEK;ROP, 2011;LI et al, 2014).…”

“…Postharvest treatments with 1-MCP (PIETRO et al, 2010;KOU et al, 2012;BURANA et al, 2014), sucrose (SANGALLI et al, 2007;MONERUZZAMAN et al, 2010), ascorbic acid (SANGALLI et al, 2007) and salicylic acid (HATAMZADEH et al, 2012;BAHRAMI et al, 2013) have been applied to extend shelf life of cut flowers. However, as far as we know, there are no reports concerning the evaluation of such treatments to preserve feijoa flowers after harvest.…”

Uso de sacarose nas soluções de manutenção de hastes florais de gérberas de corte

“…O uso de sacarose de acordo com SANGALLI et al (2007) não reduziu a perda de massa de flores de capuchina (Tropaelum majus). A efetividade da sacarose para aumentar a longevidade das flores é altamente dependente da espécie, sendo esse tratamento mais efetivo no estímulo à abertura das flores e aumento da absorção de água pela flor (FINGER et al, 2004).…”

Promoção do consumo de Plantas Alimentícias não Convencionais (PANC) com crianças em situação de vulnerabilidade social em Santa Cruz do Sul (RS)

“…Outra PANC de destaque é a capuchinha (Tropaeolum majus), mais reconhecida pelas suas flores comestíveis, com folhas e flores de sabor picante, que podem ser consumidas cruas em saladas, sanduiches ou em receitas como mexidos de ovos e como tempero de maionese, molho branco e salpicão. É rica em ferro, vitamina C, sais minerais e por isso é considerada uma hortaliça nutritiva (SANGALLI et al, 2007;CASTRO;DEVIDE, 2016;RANIERI et al, 2017). Suas flores coloridas têm um sabor de agrião e além da vitamina C, são ricas em substâncias antioxidantes e carotenoides que combatem os radicais livres (CASTRO;DEVIDE, 2016;RANIERI et al, 2017).…”