2010
DOI: 10.1590/s0102-01882010000100003
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Fazer história, escrever a história: sobre as figurações do historiador no Brasil oitocentista

Abstract: No Brasil oitocentista, a constituição de um regime historiográfico com pretensões científicas tornaria incontornável a questão das condições para a escrita da história nacional. Uma indagação não menos premente sobre como deveria ser o historiador também perpassava o debate. O objetivo do artigo é analisar as figurações que definiam qualidades e competências específicas para o estudo e a escrita da história, notadamente nas biografias de alguns "homens de letras", publicadas na Revista do Instituto Histórico … Show more

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“…Características como rigor, diligência, imparcialidade e neutralidade revestem-se de peso moral e, simultaneamente, assumem caráter descritivo para aqueles que, afastados mais de um século, agora examinam os trabalhos desses historiadores. Preocupação semelhante transparece em dois trabalhos de Maria da Glória Oliveira (2010;2013), que utiliza esses conceitos para avaliar a obra de Capistrano de Abreu na transição do XIX para o XX. Em termos analíticos, os três autores leem os historiadores em busca de como eles apresentam a si mesmos, aos seus pares e às instâncias que legitimam a produção historiográfica.…”
Section: )unclassified
“…Características como rigor, diligência, imparcialidade e neutralidade revestem-se de peso moral e, simultaneamente, assumem caráter descritivo para aqueles que, afastados mais de um século, agora examinam os trabalhos desses historiadores. Preocupação semelhante transparece em dois trabalhos de Maria da Glória Oliveira (2010;2013), que utiliza esses conceitos para avaliar a obra de Capistrano de Abreu na transição do XIX para o XX. Em termos analíticos, os três autores leem os historiadores em busca de como eles apresentam a si mesmos, aos seus pares e às instâncias que legitimam a produção historiográfica.…”
Section: )unclassified
“…De algum modo, essas leituras têm possibilitado entender os meandros que dimensionaram a atuação da elite letrada oitocentista, em instituições acadêmicas como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a Imperial Academia de Belas Artes, o Conservatório Dramático e o Colégio Pedro II. Além disso, as análises tiveram como ênfase os usos da antiguidade em questões como a escrita biográfica (OLIVEIRA, 2011;ENDERS, 2014), o ensino de Retórica (SOUZA, 1999) ou de História (TURIN, 2015), os tensionamentos entre o ensino da História do Brasil e da História Antiga (SANTOS, 2019;2023); bem como, os sentidos pragmáticos dos usos da antiguidade nas instituições acadêmicas (TURIN, 2010;2011).…”
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