O presente trabalho visa discutir a respeito do contexto histórico amazônico ao qual abarca uma série de nuances, uma delas se refere a promulgação das leis que regulavam a liberdade indígena, das quais verificam a Lei de Liberdade dos Índios, publicada em 1755, e a Lei do Diretório dos Índios, decretada dois anos depois. Além disso, buscou-se acentuar de modo contundente a figura dos índios em algumas vilas ou aldeias que fizeram parte da Capitania do Grão-Pará, no período que compreende os anos de 1750 a 1765. Em suma, o objetivo foi refletir não somente a figura dos índios como sujeitos históricos nesse contexto colonial e de como eles estavam inseridos em uma dinâmica de trabalho que envolvia diferentes agentes coloniais, mas também, procurou-se analisar as estratégias, as mobilidades e as articulações indígenas.