Este texto trata da incompatibilidade congênita entre igualdade substantiva e capitalismo gerador de desigualdades sociais, atualmente multiplicadas. Destaca o paradoxo e as consequências dessa multiplicação em um mundo cientificamente avançado e indica dois desafios para a política social: um teórico e outro político. O primeiro, no sentido de entendê-la e desmistificá-la e, o segundo, de combatê-la em um cenário adverso. Finaliza apontando estratégias possíveis de resistências contra a violação dos direitos de cidadania que a persistência perversa da desigualdade provoca.