1998
DOI: 10.1590/s0102-01881998000100016
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Ocupações de Áreas Urbanas em São Paulo: Trajetórias de Vida: Linguagens e Representações

Abstract: O artigo tem por objetivo analisar algumas experiências de vida de seis ocupantes de terra, na luta por moradia, na cidade de São Paulo. A partir de relações sociais conflituosas, estabelecidas por esses ocupantes com os vizinhos às áreas ocupadas, relatada por eles em entrevistas gravadas, pretende-se compreender como foram reelaborando sua linguagem e identidade.
The article has as subject to analyse some life experiences of six land accupants on fight for habitation in São Paulo City. From the conflictou…
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“…Tal lugar, por vezes, pode ser compreendido como sendo à margem da lei e da dignidade humana. Souza (1998), em sua pesquisa com ocupantes de terra, afirma que essas pessoas passam por diversas situações de preconceito e discriminação, pelo fato de não pertencerem ao modelo socialmente vigente. E acrescenta que essa mesma sociedade não questiona o motivo de tal situação.…”
Section: Vivendo à Margem E à Mercê Do Córregounclassified
“…Tal lugar, por vezes, pode ser compreendido como sendo à margem da lei e da dignidade humana. Souza (1998), em sua pesquisa com ocupantes de terra, afirma que essas pessoas passam por diversas situações de preconceito e discriminação, pelo fato de não pertencerem ao modelo socialmente vigente. E acrescenta que essa mesma sociedade não questiona o motivo de tal situação.…”
Section: Vivendo à Margem E à Mercê Do Córregounclassified
“…Em estudo de Souza (1998) no nível individual, a ocupação de terra era justificada pela experiência de vida das pessoas, enquanto migrantes, que tentavam sobreviver em condições precárias numa metrópole como São Paulo na luta por moradia.…”
Section: Etapaunclassified
“…Durante o período de aplicação das entrevistas foi possível observar a construção de novos barracos de madeira na região, gerando certo incômodo aos moradores. Constatou-se no estudo deSouza (1998), realizado na cidade de São Paulo, que quando novos ocupantes de terra chegavam eram vistos como intrusos, inoportunos que tiravam a tranquilidade e o sossego dos antigos moradores.Em relação aos cadastramentos, eles foram realizados em diversos períodos. Por vezes, a finalidade do cadastramento e do valor oferecido, com base nos relatos dos entrevistados, não ficou clara: se era auxílio-aluguel ou indenização pelos móveis perdidos, e se o cadastramento para moradia era para o Programa Minha Casa, Minha Vida ou para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).…”
unclassified