“…Segundo Magnus Pereira e Ana Lúcia Cruz, Portugal teria acompanhado o movimento de padronização das observações de campo dos naturalistas que ocorria na Europa e que, no seculo XVIII, produziu duas vertentes de manuais: "obras de cunho mais geral [e] obras específicas que aprofundavam assuntos como transporte [de espécimes], conservação, transplante e cultivo de vegetais"(Pereira e Cruz, 2009, p. 243). 11 Sobre o tema também dissertam Damião Rodrigues -que traz abordagem acerca da cartografia como ferramenta para as negociações diplomáticas e o estabelecimento de fronteiras entre os domínios espanhol e português na América do Sul -, Magnus Pereira que analisou a produção de manuais científicos de orientação aos viajantes e pesquisadores, fossem estes à serviço da Coroa ou mesmo leigos, considerando a prática da observação comum à todos os que se interessavam pelas ciências e Ronald Raminelli que procurou analisar as iniciativas de reconhecimento científico, geográfico, econômico e social no espaço colonial português e a efetivação destas propostas(Rodrigues, 2018; Pereira e Cruz, 2009, Raminelli, 2012. O processo de implantação da Vila de Santa Maria de Baependi como estudo de caso do conceito de regularidade no urbanismo português(1754-1814)…”