2009
DOI: 10.1590/s0101-90742009000200005
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A missa e a fábrica: tentativas de controle dos espaços das igrejas pelos bispos coloniais paulistas (1745-1796)

Abstract: A missa e a fábrica: tentativas de controle dos espaços das igrejas pelos bispos coloniais paulistas (1745-1796) IntroduçãoAs cartas pastorais dos bispos coloniais e os capítulos de visitas pastorais registrados nos livros de tombo das freguesias dos bispados fornecem-nos subsídios acerca, entre outros assuntos, da implementação dos decretos tridentinos na Colônia

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“…A manutenção do templo dependia também da gestão do dinheiro da fábrica, que formava um fundo, administrado pelos fabriqueiros eleitos pela comunidade, cuja fonte de receita consistia basicamente no dote repassado anualmente pela coroa e nas esmolas dos paroquianos. Com esse recurso, os párocos, auxiliados pelos fabriqueiros, deveriam garantir tudo o que fosse necessário para a realização das celebrações e funcionamento geral da igreja paroquial, não se limitando à manutenção das estruturas físicas dos prédios, mas incluindo também a preservação de todos os bens móveis e a aquisição e conservação dos objetos litúrgicos, como cera, vinho, hóstia, alfaias e ornamentos (ZANON, 2009). Das queixas político-administrativas das autoridades régias às análises religiosas dos agentes clericais, o problema dos rendimentos dessas freguesias estava na composição étnica e social da sua própria comunidade.…”
Section: As Freguesias De íNdios Porto-segurenses: Dimensões Estruturas E Especificidadesunclassified
“…A manutenção do templo dependia também da gestão do dinheiro da fábrica, que formava um fundo, administrado pelos fabriqueiros eleitos pela comunidade, cuja fonte de receita consistia basicamente no dote repassado anualmente pela coroa e nas esmolas dos paroquianos. Com esse recurso, os párocos, auxiliados pelos fabriqueiros, deveriam garantir tudo o que fosse necessário para a realização das celebrações e funcionamento geral da igreja paroquial, não se limitando à manutenção das estruturas físicas dos prédios, mas incluindo também a preservação de todos os bens móveis e a aquisição e conservação dos objetos litúrgicos, como cera, vinho, hóstia, alfaias e ornamentos (ZANON, 2009). Das queixas político-administrativas das autoridades régias às análises religiosas dos agentes clericais, o problema dos rendimentos dessas freguesias estava na composição étnica e social da sua própria comunidade.…”
Section: As Freguesias De íNdios Porto-segurenses: Dimensões Estruturas E Especificidadesunclassified