Agradeço com profunda dívida pessoal e profissional ao meu orientador, Flávio de Campos, que demonstrou apoio e exigiu minha força da forma mais justa possível. Aos companheiros da Cinemateca Brasileira, em especial Fábio Kawano, hoje meu caro amigo, que sempre foi mais que um chefe, um líder que entende como poucos o melhor de cada um. Fácil. Ao gentil jornalista Celso Unzelte por ter aberto uma porta que ninguém havia sequer me mostrado. Aos meus caros amigos do GIEF, e em especial Diana, pelas leituras; Marcel, pela prontidão da gentileza e fraternidade com meu trabalho; e Serginho, parceiro de trabalhos e de futuros grandes projetos. Aos meus velhos irmãos do Vale do Paraíba: Emerson, Rafael e Felipe. E aos meus nem tão novos irmãos historiadores: Ariam, Breno e Thiago. À minha carinhosa e leal família que assistiu o trabalho de longe, mas que jamais deixou de se fazer perto. Ao meu amor que tem oito letras, nasceu no interior e fez brilhar os olhos como estrelas só na cidade grande. E ao meu pai, que diante de muitos silêncios interrompia o mundo pra gritar "é gol". Este gol é seu também. E alvinegro. RESUMO Este trabalho é fruto de uma pesquisa debruçada sobre o período da história do futebol brasileiro conhecido como "crise do amadorismo", que atravessa as décadas de 1910 e 1920, até 1933, ano em que o futebol profissional se formaliza em São Paulo. O intuito desta investigação história consiste em identificar as origens de uma das maiores rivalidades do futebol brasileiro, o derby Corinthians e Palmeiras, à luz das dinâmicas sociais, econômicas e políticas envolvidas com o processo de profissionalização desse esporte que produzem seus maiores símbolos de desenvolvimento: os estádios.