Lissopedia, gen.n. de Paratetrapediini para a região neotropical, com as descrições de três espécies novas (Hymenoptera, Apoidea, Anthophoridae)

Moure, Jesus Santiago

doi:10.1590/s0101-81751992000200018

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“…os membros da tribo tapinotaspidini foram por muito tempo considerados pertencentes aos exomalopsini. Roig Alsina & Michener (1993) e Moure (1994) (Aguiar & Melo 2006). tapinotaspidini representa o grupo mais diverso em termos das adaptações para coleta de óleo (Roig-Alsina 1997, Coccuci et al 2000, sendo, aparentemente, todas as espécies coletoras de óleo.…”

Section: Diversidade Das Abelhas Coletorasunclassified

História natural das abelhas coletoras de óleo

2007

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ReSUMoExistem cerca de 330 espécies de abelhas que usam óleo coletado em flores para alimentar as larvas e revestir as células de cria, e pertencem aos grupos Melittinae (Melittidae), Centridini, tapinostapidini e tetrapediini (Apidae). As últimas três tribos são exclusivamente do hemisfério oeste e especialmente diversas na região Neotropical. Abelhas coletoras de óleo possuem modificações nas pernas ou esterno (Tapinotaspoides) para coletar, manipular e transportar o óleo. essas estruturas normalmente são relacionadas aos diferentes tipos de elaióforos (as glândulas secretoras de óleo): epitelial ou em tricomas. estima-se que mais de 1800 espécies de plantas de nove famílias ofereçam óleo floral como recurso, sendo Malpighiaceae a mais importante. Neste trabalho organizamos uma revisão sobre o processo de nidificação de algumas abelhas coletoras de óleo, bem como sobre associação com as plantas produtoras de óleo. As abelhas coletoras de óleo são de vida solitária, mas algumas espécies nidificam em agregação. As espécies que fazem ninho no solo usam superfícies planas ou barrancos (como Epicharis, Monoeca, Lanthanomelissa). existem espécies que utilizam ninhos de cupins e formigas (como Ptilotopus) ou cavidades pré-existentes (como Tetrapedia). os parasitas geralmente são abelhas cleptoparasitas como Coelioxys, Coelioxoides, Mesoplia, Mesocheira, Protosiris, Paraepeolus, que ovipositam dentro da célula de cria e suas larvas (com mandíbulas afiadas) matam o ovo ou larva da hospedeira. Apesar de todo avanço no conhecimento sobre as abelhas coletoras de óleo ainda restam questões a serem desvendadas sobre a utilização deste produto pelas abelhas Palavras-chave: Flores produtoras de óleo, Centridini, tapinotaspidini, tetrapediini, Apoidea.

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Section: Diversidade Das Abelhas Coletorasunclassified

História natural das abelhas coletoras de óleo

2007

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“…7.-Xylocopa (Neoxylocopa) haematospila Moure,1951 Xylocopa haematospila Moure, 1951 CAMARGO (1988) foi feita uma descrição detalhada como X. suspecta, destacando os carateres referentes ao colorido das asas e estrutura do escutelo e tergos abdominais. As asas bastante escuras com fortes reflexos verde-metálicos, às vezes com pequenas porções próximas ao bordo anterior com reflexos parcialmente violáceos; o escutelo com a parte dorsal em ângulo com a vertical, porem o encontro entre as duas partes sem carena mas curtíssimamente arredondado; a pilosidade de T1 plumosa, em T2 muito curta, apenas sobressaindo ao ponto, algumas cerdas até cerca de duas a três vezes esse diâmetro; os pontos de T2 entre 10 e 20µ, no disco muito esparsa (intervalos até 10/12 diâmetros de ponto), mais adensada para os lados; a superfície suavemente micro-reticulada.…”

Section: -Xylocopa (Neoxylocopa) Augustiunclassified

O gênero Xylocopa Latreille no Rio Grande do Sul, Brasil (Hymenoptera, Anthophoridae)

Schlindwein¹,

Schlumpberger²,

Wittmann³

et al. 2003

Rev. Bras. entomol.

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ABSTRACT. The genus Xylocopa Latreille in Rio Grande do Sul, Brazil (Hymenoptera, Anthophoridae). A survey of the genus Xylocopa Latreille, 1802 is given for Rio Grande do Sul, the southernmost State of Brazil. Data are based on several studies on the bee fauna of southern Brazil and on unpublished observations. A key is provided to the species (males and females) and information on distribution, nesting habits and relation to flowers. Rio Grande do Sul is strikingly rich in species of Xylocopa because of the diversity of habitats and its geographic position in the transition of tropical/subtropical to temperate climate. Nineteen species, classified into ten subgenera, have been recorded in Rio Grande do Sul. Here we maintain the subgenera Ioxylocopa, Megaxylocopa and Xylocospila, which were put into synonymy recently by Minckley (1998). The species are: Xylocopa (Dasyxylocopa) bimaculata

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“…Therefore, we propose that C. goeldianus and related species (not sampled in our phylogeny) must be reclassified in Lanthanella Michener & Moure (1957). Lanthanella was proposed as subgenus of Lanthanomelissa by Michener and Moure (1957) as monotypic for L. (L.) goeldiana , and posteriorly Moure (1992) surged the group to genus level. Urban (1995) described Lanthanella luciane Urban 1995, and Roig-Alsina (1999) transferred L. goeldiana and L. luciane to Chalepogenus , also describing a new species to this group, which he named Chalepogenus neffi .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Systematics of the oil bee genus Lanthanomelissa and its implications to the biogeography of southern grasslands

Ribeiro

Martins

Silva

et al. 2020

Preprint

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Lanthanomelissa is a controversial taxonomic group of bees that was treated as subgenus of Chalepogenus or an independent genus. All of its species are endemic to the south-eastern grasslands of South America, an endangered and still poorly known environment. We aimed to understand the origin of this group of bees in time and space as well as the influence of Quaternary climatic fluctuations on its current distribution and possible link to the history of the Southern Grasslands. We inferred phylogenetic relationships of Lanthanomelissa species using 37 terminals and 3430 nucleotides of three mitochondrial and two nuclear markers and estimated divergence times and ancestral geographic range. We performed an ensemble with the algorithms SVM, Maxent, and Random Forest in a dataset of 192 georeferenced occurrence points using 19 WorldClim bioclimatic variables to analyse species distribution during the current and two past climatic scenarios (LIG, ∼120 kya and LGM, ∼21 kya). The results support the monophyly of the genus and taxonomic changes including the species Lanthanomelissa parva n. comb. on Lanthanomelissa, and the treatment of the goeldianus group of Chalepogenus as the genus Lanthanella. The genus originated at the Oligocene-Miocene border in the Chacoan-Pampean region, and the glacial-interglacial models indicated expansion in Last Glacial Maximum and retraction in Last Interglacial. Expansion and retraction of Lanthanomelissa distribution in the last glacial-interglacial indicated grasslands distributional shifts during periods of climate cooling and warming. The diversification of Lanthanomelissa supported the estimated expansion of southern grasslands in South America concurrently with the origin of Cerrado during the late Miocene. Their origin was approximately synchronized with their exclusive floral host, Sisyrinchium (Iridaceae).

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Lissopedia, gen.n. de Paratetrapediini para a região neotropical, com as descrições de três espécies novas (Hymenoptera, Apoidea, Anthophoridae)

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