2013
DOI: 10.1590/s0101-73302013000200016
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Uma educação por vir: infância e potência

Abstract: RESUMO: Este artigo propõe discutir, a partir do conto O rio das quatro luzes, de Mia Couto, as conexões entre infância e educação. Para isso, utilizando-se de dois personagens conceituais, o Pai e o Avô, colocam-se algumas questões relativas ao tempo e seu enlaçamento com a infância. A seguir, foca-se a educação e sua relação com a infância, buscando novas composições que façam pensar a educação através de práticas que não busquem somente a decifração dos códigos, mas, a partir da criação de agenciamentos, pr… Show more

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“…Assim, eles propõem que se deve ouvir a criança como um ser humano digno de reconhecimento e convidar suas narrativas como um gesto de responsabilidade para a conversa sobre reforma, política e prática educacional (Sonu & Benson, 2016). Hillesheim (2013) baseia a sua concepção de infância em autores como Deleuze, Guattari e Foucault e entente a infância como experimentação, fluxos de intensidades, multiplicidades, mais do que uma questão cronológica, uma etapa de vida, figura da descontinuidade, do possível, do porvir, uma relação intensiva com o tempo. A autora apresenta uma crítica a compreensão de que a infância é uma condição que deve ser rapidamente superada, em nome dos ideais, das leis, da civilização.…”
Section: Concepções De Infânciaunclassified
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“…Assim, eles propõem que se deve ouvir a criança como um ser humano digno de reconhecimento e convidar suas narrativas como um gesto de responsabilidade para a conversa sobre reforma, política e prática educacional (Sonu & Benson, 2016). Hillesheim (2013) baseia a sua concepção de infância em autores como Deleuze, Guattari e Foucault e entente a infância como experimentação, fluxos de intensidades, multiplicidades, mais do que uma questão cronológica, uma etapa de vida, figura da descontinuidade, do possível, do porvir, uma relação intensiva com o tempo. A autora apresenta uma crítica a compreensão de que a infância é uma condição que deve ser rapidamente superada, em nome dos ideais, das leis, da civilização.…”
Section: Concepções De Infânciaunclassified
“…Um tempo que quantifica seus instantes, que se esforça em não os deixar passar, que busca, ao máximo, aproveitá-los, pois não se pode perder tempo. Desse modo, Hillesheim (2013) propõe uma educação que faça do devir uma afirmação, não buscando explicar ou interpretar, mas tão só experimentar. Uma educação que não roube a infância, mas que desobedeça ao tempo cronológico.…”
Section: Concepções De Infânciaunclassified