2008
DOI: 10.1590/s0101-73302008000100009
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Trabalho docente e capitalismo: um estudo crítico da produção acadêmica da década de 1990

Abstract: O texto apresenta uma análise da produção investigativa sobre o trabalho docente da década de 1990 no Brasil, identificando as principais concepções sobre o tema e o tratamento analítico desenvolvido pelos pesquisadores. Num primeiro momento, expõe, de maneira sucinta, os resultados obtidos a partir do estudo realizado, para depois desenvolver uma análise da produção sobre o trabalho docente à luz do referencial marxista. Para tanto, empreende-se um estudo do significado do trabalho no capitalismo e das difere… Show more

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“…Por sua vez, se esse mesmo professor resolve dar aulas para uma escola da rede privada, esse passa a ser um trabalhador produtivo, pois suas aulas são mercadorias a serem vendidas aos alunos pelo dono da escola. Nos dois casos, há venda da força de trabalho do professor, porém, somente no último caso ocorre a produção de mais-valor e a relação que se estabelece, predominantemente, é a relação de troca (TUMOLO;FONTANA, 2008). Assim, não é o tipo de trabalho que o define como produtivo ou improdutivo, mas a relação social na qual ele é desenvolvido.…”
Section: A Atividade Docente Enquanto Atividade Assalariadaunclassified
“…Por sua vez, se esse mesmo professor resolve dar aulas para uma escola da rede privada, esse passa a ser um trabalhador produtivo, pois suas aulas são mercadorias a serem vendidas aos alunos pelo dono da escola. Nos dois casos, há venda da força de trabalho do professor, porém, somente no último caso ocorre a produção de mais-valor e a relação que se estabelece, predominantemente, é a relação de troca (TUMOLO;FONTANA, 2008). Assim, não é o tipo de trabalho que o define como produtivo ou improdutivo, mas a relação social na qual ele é desenvolvido.…”
Section: A Atividade Docente Enquanto Atividade Assalariadaunclassified
“…Na análise desses pesquisadores, o docente é proletário na medida em que sofre um processo de precarização e assalariamento e se afirma como um trabalhador coletivo. (TUMOLO;FONTANA, 2008, p. 163) Consideramos, nesse caso, que o aumento da necessidade de assumir cargas horárias de sala de aula maiores -comprometendo-se, por exemplo, com mais turmas, mais alunos ou mais escolas, como uma tentativa de aumento de renda -e a eventual diminuição do tempo disponível para produzir material didático, respectivamente, como aspectos da precarização e do controle sobre o processo de produção.…”
Section: Segurançaunclassified