Este texto não é acadêmico. Tampouco tem a pretensão de ser literário. É exatamente como se apresenta, nem mais, nem menos: esta coisa hí-brida, sem forma, diria até sem identidade: pretendendo conter em si um pouco de cada, acaba por não ser nenhum dos dois. Mas há uma certeza: é um texto transgressor. Transgressor do rigor científico, transgressor da pureza literária. Não posso, entretanto, negar sua existência. Foi assim que emergiu à luz, e é assim que se faz conhecer ao mundo.
RESUMO:Este artigo trata da relação professor-aluno em um contexto democrático. É fruto de uma experiência docente e ressalta a dimensão humano-afetiva no processo educacional sem, contudo, esquecer-se dos aspectos científicos. Pelo contrário, enfatiza a importância do conhecimento científico como fundador/consolidador de vínculos societais. Objetiva demonstrar a relação existente entre conflito-prazer-paixão-responsabilidade inerente ao fazer educativo.Palavras-chave: docência; conhecimento científico; relação conflito-prazer-paixão-responsabilidade; consciência político-social; democracia.Era estudante ainda, menina de tudo, deslumbrada com a Universidade e com a vida, feliz por ter cortado o cordão umbilical com a casa paterna/materna, inebriada com o ar da liberdade dos vinte anos, quando ia ouvir Cristóvam Buarque nos anfiteatros da UnB. Sua fala fácil,