“…Em suma, as cidades de países em desenvolvimento merecem atenção acrescida no que respeita à gestão do risco de desastres naturais, pois exibem elevada taxa de crescimento da população (COHEN, 2004;DATAR et al, 2013) e de atividades econômicas (Gwilliam, 2013), contribuindo para elevados níveis de expansão e densidade urbana, assim como para assimetria espacial que consubstancia condições propícias para o aumento da periculosidade (hazard), vulnerabilidade e risco (vide, e.g., MATA-LIMA et al, 2013). Este fato tem estado associado ao crescimento demofórico (DALY, 2004;LIMA, 2004;ALVINO-BORBA & MATA-LIMA, 2011) que impõe vários desafios ambientais e socioeconômicos no domínio da gestão urbana (SHARHOLY et al, 2008;Tucci, 2008), numa perspectiva sistêmica, assumindo caráter recrudescente nas áreas muito densas e com infraestrutura deficitária (WATSON, 2009)como acontece nas regiões sudeste e sul do Brasil (STEVAUX et al, 2009). A busca por melhores condições de vida tem conduzido à expansão acelerada de áreas metropolitanas, segundo o modelo de urbanização compacta, consequentemente com elevadas densidades populacional e urbanística (CHEN et al, 2011).…”