“…Estima-se que, mundialmente, entre 3% e 6% das crianças e adolescentes sejam acometidos pelo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e que, apesar de as principais alterações cognitivas encontradas em seus portadores serem relativas à memória operacional, atenção, funções executivas (Borges, Trentini, Bandeira, & Dell' Agio, 2008;Miranda, 2008;Mesquita, Coutinho & Mattos, 2010) e seus sintomas relacionados acarretam reflexos negativos nas relações familiar, escolar e social, além de interferir diretamente no desenvolvimento cognitivo, emocional e afetivo de seus portadores, no Brasil somente 16,2% a 19,9% dos indivíduos afetados pelo TDAH recebem tratamento adequado (Mattos, Rodhe & Polanczyk, 2012).…”