1993
DOI: 10.1590/s0101-47141993000100010
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Fontes textuais e vida material: observações preliminares sobre casas de moradia nos Campos dos Goitacases, sécs. XVIII e XIX

Abstract: A autora explora uma rica coleção de inventários dos séculos XVIII e XIX, referentes a habitantes dos Campos de Goitacazes (no atual Norte Fluminense, RJ). São propostas inferências sobre vários tópicos: atributos morfológicos e tecnológicos das estruturas, padrões de atividades (em particular as f:!rodutivas), arranjos espaciais, sistemas de artefatos, relações com a organização familiar, a condição servil, sistemas de valor, etc. Também se registram as mudanças observadas.

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“…Em resenha recente da tradução brasileira do livro clássico de Sidney Mintz e Richard Price (2003), procurei traçar um breve quadro dos estudos sobre a cultura afro-americana no século XX,em especial a novidade trazida pela produção posterior à década de 1960. Ver MARQUESE, 2004b 3.Para uma visão geral dessas abordagens para os diferentes espaços escravistas do Novo Mundo,e sem qualquer pretensão de esgotar os títulos disponí-veis, ver, para o Caribe inglês e francês, DEBIEN, 1974, p. 222-225;HIG-MAN, 1995, p. 255-257 e CRATON,1978;para os Estados Unidos, MORGAN, 1998, p. 104-124;GENO-VESE, 1974, p. 524-535 e VLACH, 1993para Cuba, RIVA, 1983e FRAGINALS, 1987para o Brasil, SILVA, 1990;FARIA, 1993;AZEVEDO, 1994;CARRILHO, 1994;MELLO, 2002e SILVA, 2003 senzalas "pavilhão", edifício único com pequenos recintos ou cubículos separados para os escravos solteiros e casados, as senzalas "barracão", onde viveriam escravos e escravas solteiros em grandes recintos separados, e as senzalas "cabana", onde viveriam escravos casados ou solteiros de um mesmo sexo. Ao sintetizar sua análise sobre a questão, Slenes escreve que o que chama a atenção na maioria destes depoimentos é que o casar-se [...] conferia acesso a um espaço construído próprio, seja um cubículo num barracão/pavilhão, seja num barraco separado.…”
Section: Moradia Escrava E Historiografiaunclassified
“…Em resenha recente da tradução brasileira do livro clássico de Sidney Mintz e Richard Price (2003), procurei traçar um breve quadro dos estudos sobre a cultura afro-americana no século XX,em especial a novidade trazida pela produção posterior à década de 1960. Ver MARQUESE, 2004b 3.Para uma visão geral dessas abordagens para os diferentes espaços escravistas do Novo Mundo,e sem qualquer pretensão de esgotar os títulos disponí-veis, ver, para o Caribe inglês e francês, DEBIEN, 1974, p. 222-225;HIG-MAN, 1995, p. 255-257 e CRATON,1978;para os Estados Unidos, MORGAN, 1998, p. 104-124;GENO-VESE, 1974, p. 524-535 e VLACH, 1993para Cuba, RIVA, 1983e FRAGINALS, 1987para o Brasil, SILVA, 1990;FARIA, 1993;AZEVEDO, 1994;CARRILHO, 1994;MELLO, 2002e SILVA, 2003 senzalas "pavilhão", edifício único com pequenos recintos ou cubículos separados para os escravos solteiros e casados, as senzalas "barracão", onde viveriam escravos e escravas solteiros em grandes recintos separados, e as senzalas "cabana", onde viveriam escravos casados ou solteiros de um mesmo sexo. Ao sintetizar sua análise sobre a questão, Slenes escreve que o que chama a atenção na maioria destes depoimentos é que o casar-se [...] conferia acesso a um espaço construído próprio, seja um cubículo num barracão/pavilhão, seja num barraco separado.…”
Section: Moradia Escrava E Historiografiaunclassified
“…Carlos Alberto C. Lemos (1978) acredita que as casas paulistas humildes mantiveram as cozinhas no seu interior enfumaçando tudo, enquanto as casas de mais requinte deslocaram a cozinha para fora. Conjectura ainda sobre a utilização de duas cozinhas na casa oitocentista paulista,a cozinha interna, contígua à zona de estar, e a externa, a cozinha "suja"do serviço grosso.Sheila S.C. Faria (1993) As roupas e seus acessórios As fazendas eram as principais mercadorias das antigas casas importadoras paulistas. Em vista disso, esse produto passou a classificar o tipo do comerciante, isto é, chamava-se de negociante de fazendas secas do Rio de Janeiro a um comerciante de mais gabarito que adquiria essa mercadoria no Porto do Rio de Janeiro e a revendia em São Paulo.…”
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