“…Em resenha recente da tradução brasileira do livro clássico de Sidney Mintz e Richard Price (2003), procurei traçar um breve quadro dos estudos sobre a cultura afro-americana no século XX,em especial a novidade trazida pela produção posterior à década de 1960. Ver MARQUESE, 2004b 3.Para uma visão geral dessas abordagens para os diferentes espaços escravistas do Novo Mundo,e sem qualquer pretensão de esgotar os títulos disponí-veis, ver, para o Caribe inglês e francês, DEBIEN, 1974, p. 222-225;HIG-MAN, 1995, p. 255-257 e CRATON,1978;para os Estados Unidos, MORGAN, 1998, p. 104-124;GENO-VESE, 1974, p. 524-535 e VLACH, 1993para Cuba, RIVA, 1983e FRAGINALS, 1987para o Brasil, SILVA, 1990;FARIA, 1993;AZEVEDO, 1994;CARRILHO, 1994;MELLO, 2002e SILVA, 2003 senzalas "pavilhão", edifício único com pequenos recintos ou cubículos separados para os escravos solteiros e casados, as senzalas "barracão", onde viveriam escravos e escravas solteiros em grandes recintos separados, e as senzalas "cabana", onde viveriam escravos casados ou solteiros de um mesmo sexo. Ao sintetizar sua análise sobre a questão, Slenes escreve que o que chama a atenção na maioria destes depoimentos é que o casar-se [...] conferia acesso a um espaço construído próprio, seja um cubículo num barracão/pavilhão, seja num barraco separado.…”