Individualismo interativo: um ensaio sobre o individualismo metodológico de Hayek

Kerstenetzky, Celia Lessa

doi:10.1590/s0101-41612007000100004

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“…A argumentação defendida neste artigo é de que o debate em torno do indivíduo, e do individualismo do mainstream, centrou-se nos aspectos metodológicos e não nos fatores ontológicos. Este artigo identifi ca-se com a perspectiva que 1 Nesta mesma linha, Kerstenetzky (2007) destaca outras formas de defi nir o individualismo metodológico e de superar essa terminologia ambígua. Exemplo disso, segundo a autora, é utilizar o "individualismo interativo" para denominar a visão de Friedrich Hayek para o problema da ordem social, uma nova abordagem de individualismo metodológico.…”

Section: Introductionunclassified

A abordagem ontológica da identidade social de Davis e as posições de outros autores na Economia recente

2018

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Resumo: Diferente de Akerlof e Kranton, para quem as identidades sociais são formadas por autoimagens construídas por categorias sociais, de March, que considera como sinônimos as identidades e os papéis sociais, de Sen e de Kirman e Teschl que referenciam a existência de apenas identidades sociais e pessoais, Davis define três categorias de identidades: sociais, individuais e pessoais. Davis define a identidade social com a construção ontológica de um indivíduo socializado e constituído por aspectos cognitivos e institucionais. O objetivo deste artigo é apresentar a abordagem ontológica do indivíduo na Economia por meio do conceito de identidade social de John B. Davis e da sua diferenciação com as abordagens de outros autores que também trabalham a questão das identidades na Economia, como Akerlof e Kranton, March, Sen, Kirman e Teschl. Considera-se que as contribuições de Davis, ontologicamente fundamentadas no indivíduo, são superiores às de outros autores da Economia recente.

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Section: Introductionunclassified

A abordagem ontológica da identidade social de Davis e as posições de outros autores na Economia recente

2018

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“…Para uma discussão das noções de equilíbrio da ortodoxia e suas alternativas, verVercelli (1991) eDow (1985).15 Ver Chafim e Krivochein (2011) e o caso de Hayek, na análise deKerstenetzky (2007).16 Chai (2003) associa o modelo de escolha racional tradicional em economia a preferências "espessas" (thick), ou seja, exógenas. Nos modelos tradicionais, não se analisa como as preferências evoluem com o…”

unclassified

História, instituições e preferências no manual “Microeconomics: Behavior, Institutions and Evolution” (2004) de Samuel Bowles

Cavalcante¹,

Boff²

2021

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Samuel Bowles é um economista norte-americano reconhecido por sua contribuição concernente ao papel da evolução das instituições nas preferências dos indivíduos, chamando atenção para a endogeneidade das preferências. Os tradicionais Manuais de Microeconomia trabalham com a ideia de que as preferências são exógenas, colocando-se sob questionamento apenas se as utilidades podem e/ou devem ser mensuradas ou apenas ordenadas. Nesse sentido, a ideia de Bowles de preferências endógenas efetivamente agrega elementos teóricos aos tradicionais Manuais de Microeconomia. Além disso, o autor é adepto de analogias biológicas, em contraponto às analogias da física mecânica presente nos Manuais de Economia tradicionais. Essa proposta de Bowles se concretizou em seu livro de 2004, Microeconomics: behavior, institutions, and evolution, que pretende avançar em relação às hipóteses simplistas dos tradicionais Manuais de Microeconomia especificamente. Deste modo, o presente artigo discute a contribuição teórica de Bowles ao ensino de economia e à Ciência Econômica em geral.

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“…Após explicar o estatuto possuído pelo individualismo metodológico em sua teoria, rejeitando o atomismo, ele afirma que -[t]his argument is directed primarily against the properly collectivist theories of society which pretend to be able directly to comprehend social wholes like society, etc., as entities sui generis which exist independently of the individuals which compose them‖ (Hayek, 1946, p. 6). Interpretações semelhantes tem Kerstenetzky (2007) e Lewis (2009). Kerstenetzky ( 2007) interpreta que Hayek utiliza o -individualismo interativo‖, ou seja, não adota nem o atomismo dos indivíduos isolados e detentores de conhecimento perfeito, nem o holismo metodológico, que conviveria com a precedência das instituições sociais aos próprios indivíduos que agem, mas -uma terceira via, na qual a unidade de análise é -indivíduos em sociedade‖, ou (...) -indivíduos interagentes‖: as ações dos indivíduos dirigidas uns aos outros e guiadas pelas expectativas de comportamento recíproco, suas ações sociais‖ (Kerstenetzky, 2007, p. 108, grifo no original).…”

Section: Individualismo Metodológico E Ontológicounclassified

Ensaios sobre a mainline economics e a história do pensamento econômico liberal

Angeli¹,

Filho²

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A confecção da tese só foi possível pela ajuda de diversas pessoas e instituições, a quem agradeço profundamente.Ao professor David Dequech, meu orientador desde o mestrado, por ter confiado em meu trabalho por diversas vezes, inclusive quando não havia elementos suficientes para isso. Também por ler, comentar e me ajudar a melhorar a tese, esclarecendo diversos pontos obscuros, incompletos e imprecisos do texto. Agradeço por aceitar que minha pesquisa mudasse de rumo em relação ao combinado quando entrei no doutorado. Sua importância em minha formação como economista, como acadêmico e como servidor público não pode ser medida.Ao professor Peter Boettke, por ter me recebido tão gentilmente durante o período sanduíche, e ter me dado a oportunidade de assistir a suas aulas, participar dos seminários de seu grupo e dos de pesquisa dos doutorandos, e discutir inúmeras vezes sobre minhas própria inquietações em economia. O ano de convivência foi decisivo para mim, e isso extrapola a tese e a pesquisa em economia. Aos professores Fábio Barbieri, Mauricio Coutinho, Ricardo Feijó e Rogério Pereira de Andrade pelas importantes e oportunas sugestões e críticas por ocasião da defesa da tese. Também aos professores Adriana Nunes Ferreira, Marco Cavalieri e Pedro Chadarevian pela disposição em colaborar nesta etapa importante de minha pesquisa. Aos meus professores da pós-graduação, em especial Rodolfo Hoffmann, José Carlos Braga, José Maria da Silveira Jardim e Ricardo Abramovay, pelo conhecimento e pelo exemplo. Aos professores Maryse Farhi, Francisco Lopreato e novamente Rogério, que, ao lado do professor David, deram-me a chance de experimentar um pouco mais como é a vida acadêmica enquanto participei do programa de estágio docente na Unicamp. Aos funcionários do Instituto de Economia, especialmente o Ademir, Alberto, Cida, Marinete, Alex e Fátima. Agradeço ao IE e à Unicamp de forma geral, por terem me proporcionado condições ideais de formação tanto no mestrado quanto no doutorado, e ao povo paulista, que sustenta esta estrutura maravilhosa e este ambiente intelectualmente tão enriquecedor. viii À George Mason University e seu departamento de economia, que me acolheram durante o ano em que estive lá. Aos participantes dos seminários em Philosophy, Politics and Economics, coordenados pelo professor Boettke, especialmente os professores Lawrence White e Steve Horwitz, e os alunos Will Luther, Nick Snow, Simon Bilo, Harry David, Shruti Rajagopalan e Olga Niocara, pelos ensinamentos e pela experiência magnífica que foi o doutorado sanduíche. Ao Peter Lipsey, por ter ajudado muito com a documentação e os trâmites que me permitiram ir à George Mason. À Universidade Federal do Pampa e à direção e coordenação acadêmica do campus Santana do Livramento, por me liberarem da coordenação do curso de ciências econômicas quando eu precisei aumentar a dedicação à tese. À Capes e ao CNPq pelo apoio financeiro. À Fabi, a quem a tese é dedicada, por ter sido compreensiva e paciente com um namorado, depois noivo e hoje marido muito mais au...

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Individualismo interativo: um ensaio sobre o individualismo metodológico de Hayek

Abstract: Resumo

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A abordagem ontológica da identidade social de Davis e as posições de outros autores na Economia recente

A abordagem ontológica da identidade social de Davis e as posições de outros autores na Economia recente

História, instituições e preferências no manual “Microeconomics: Behavior, Institutions and Evolution” (2004) de Samuel Bowles

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