, em seu primeiro romance Algum lugar (2009), nos apresenta uma "escrita do eu" que possibilita um passeio por algumas grandes metrópoles modernas ao mesmo tempo em que percorremos as páginas de um diário de uma jovem estudante e professora. Seu texto, marcado pelas referências a obras e autores canônicos, é baseado em reminiscências que fazem da obra uma tentativa de se encontrar e se identificar com espaços, pessoas e outros textos, no passado e no presente. Além disso, a escritora de nacionalidade argentina, mas residente no Brasil desde a infância, problematiza no romance a condição de desterritorialização do migrante que, ao estar situado em outro país, enfrenta a solidão e as consequências da diáspora. O objetivo deste artigo é refletir sobre esse tema que ocupa um lugar central na cena contemporânea, provocada pela mundialização da cultura e que está em foco em obras literárias como a de Paloma Vidal. As análises respaldam-se em referências oriundas, sobretudo,