2008
DOI: 10.1590/s0101-33002008000100010
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A miragem da miscigenação

Abstract: Flávio Gomes Roquinaldo Ferreira 141 NOVOS ESTUDOS 80 ❙❙ MARÇO 2008 RESUMONeste artigo abordamos alguns aspectos da natureza da sociedade escravista -na África e no Brasil -especialmente os significados da liberdade, cor, protesto entre os séculos XVII a XIX. Partimos de um diálogo crítico sobre as perspectivas de miscigenação, políticas de domínio e dinâmicas sociais nas sociedades escravistas e os desdobramentos para o seu funcionamento e mudança.PALAVRAS-CHAVE: escravidão; miscigenação; África; sociedade es… Show more

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“…O limiar de tudo nas Alagoas... Alagoas inaugura sua narrativa histórica sobre si mesma a partir do silêncio sobre eventos destoantes da visão de "sociedade harmônica" e "sem contradições sociais ou econômicas" que deseja firmar para a posteridade. No Opúsculo da Descripção Geographica de 1844, assinado anonimamente por Hum Brasileiro, porém vinculado à pessoa de Antonio Joaquim de Moura, prevalecem os interesses sociais dos senhores de engenho e ricos comerciantes 10 . De acordo com Dirceu Lindoso: a imagem da dominação passa incólume, como se não existissem práticas sociais que lhe eram agressivas, como a Guerra dos Cabanos de 1832.…”
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“…O limiar de tudo nas Alagoas... Alagoas inaugura sua narrativa histórica sobre si mesma a partir do silêncio sobre eventos destoantes da visão de "sociedade harmônica" e "sem contradições sociais ou econômicas" que deseja firmar para a posteridade. No Opúsculo da Descripção Geographica de 1844, assinado anonimamente por Hum Brasileiro, porém vinculado à pessoa de Antonio Joaquim de Moura, prevalecem os interesses sociais dos senhores de engenho e ricos comerciantes 10 . De acordo com Dirceu Lindoso: a imagem da dominação passa incólume, como se não existissem práticas sociais que lhe eram agressivas, como a Guerra dos Cabanos de 1832.…”
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“…No que diz respeito aos quesitos aqui sublinhados, Gomes e Ferreira (2008, p. 152) reservam uma seção para comentar a presunção de que a distinção social dos mestiços "teria sido uma experiência de engenharia social quejunto com o alto índice de alforriasteria dotado o escravismo brasileiro de uma válvula de escape que contribuiu decisivamente para (GOMES;FERREIRA, 2008, p. 153). A conta fica mais reveladora quando se descobre que, enquanto a maioria dos degredados portugueses era branca, 90% dos degredados brasileiros eram mulatos, os quais passavam a "sentar praça" nas tropas e nos presídios do interior.…”
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