2011
DOI: 10.1590/s0101-32622011000200007
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Juventude, trabalho e escola: elementos para análise de uma posição social fecunda

Abstract: No quadro da retração estrutural do número de postos de trabalho e da expansão da escolarização, a juventude emerge como um problema social. A extensão do tempo de convivência entre trabalho e escola é uma das bases da questão. No Brasil, o problema entra em cena a partir da década de 1990 com contornos próprios: aqui é a expansão da escola que permite a convivência desta instituição para com aquela que se apresentava, até então como umas das mais importantes instituições de socialização dos jovens do país: o … Show more

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“…Isso dificulta ainda mais o acesso à educação de mínima qualidade dos jovens moradores nestes locais. Por exemplo, investigação com jovens de classes populares do Rio de Janeiro que possuíam ensino médio completo (Peregrino, 2011) identificou que aqueles que estudaram em escolas públicas de referência e mais bem equipadas (ex. : com quadras de esportes e laboratórios) tiveram menos repetências e eram mais novos do que os que estudaram em escolas menos equipadas.…”
unclassified
“…Isso dificulta ainda mais o acesso à educação de mínima qualidade dos jovens moradores nestes locais. Por exemplo, investigação com jovens de classes populares do Rio de Janeiro que possuíam ensino médio completo (Peregrino, 2011) identificou que aqueles que estudaram em escolas públicas de referência e mais bem equipadas (ex. : com quadras de esportes e laboratórios) tiveram menos repetências e eram mais novos do que os que estudaram em escolas menos equipadas.…”
unclassified
“…A adolescência e a juventude são estágios do desenvolvimento humano nos quais ocorre um aprofundamento em relação à descoberta pessoal e à construção da identidade do sujeito, Porém, enquanto uma parcela dos cidadãos tem à sua disposição uma pluralidade de escolhas que conduzem à inserção na juventude, tendo como base o referencial de mundo adulto que os envolve; outra parte dispõe de poucas possibilidades, na maioria das vezes tendo que passar da adolescência diretamente ao mundo adulto, marcado pelo ingresso no cenário do trabalho e das obrigações, para manter a garantia da subsistência (Pelegrino, 2011).…”
Section: Sobre Qual Juventude Falamos?unclassified
“…Como bem pontua Mônica Peregrino ao escrever Juventude, trabalho e escola: elementos para análise de uma posição social fecunda (Peregrino, 2011), além da busca pelo entendimento de determinadas singularidades da juventude, esteja ela ou não inserida em instituições de ensino, é preciso entender as muitas e desiguais maneiras em que são vividas em espaços e tempos distintos.…”
Section: Juventudes Escola E Os Efeitos De Sua Ausênciaunclassified
“…Em um país como o Brasil, onde as desigualdades sociais definem qual parcela da juventude vai ter a garantia dos direitos estabelecida, é preciso refletir sobre o que Peregrino defende, quando fala que a juventude deve ser experimentada como uma espécie de aprendizado e que, devido as distâncias sociais, a forma com que vivencia determinadas situações, é distinta, e raramente tais vivências se cruzam. (Peregrino, 2011) Sobre isso, a autora apresenta um aspecto que parece relevante para se reter a juventude como uma das formas de desigualdade mais fundamental em nossa sociedade:…”
Section: Juventudes Escola E Os Efeitos De Sua Ausênciaunclassified