2005
DOI: 10.1590/s0101-32622005000100003
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A recepção dos desenhos animados da TV e as relações entre a criança e o adulto: desencontros e encontros

Abstract: RESUMO:Este artigo discute a complexidade das relações entre adultos e crianças na contemporaneidade, focalizando a recepção dos desenhos animados. A orientação teórico-metodológica adotada foi a dos Estudos Culturais Latino-Americanos, a qual, integrando os fenôme-nos da comunicação e da cultura e refutando a idéia de passividade diante da TV, defende que as mediações que influenciam a recepção contribuem para a produção de sentidos sobre a assistência. Desse modo, optou-se por tomar a criança como produtora … Show more

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“…Pelo contrário, o conteúdo infantil oferecido pela TV parece ocupar lugar de destaque no conjunto de imagens que analisamos. Em particular, para a geração cuja infância ocorreu nas décadas de 1980 e 1990, parte significativa desse período de vida foi passada em frente às imagens televisivas (Oliveira, 2011;Fernandes & Oswald, 2005). Mas, devemos lembrar que "(...) não há memória coletiva que não se desenvolva num quadro espacial" (Halbwachs, 2006, p. 143).…”
Section: Como Esse Conteúdo Tem Sido Avaliado Pelos Próprios Veiculadores?unclassified
“…Pelo contrário, o conteúdo infantil oferecido pela TV parece ocupar lugar de destaque no conjunto de imagens que analisamos. Em particular, para a geração cuja infância ocorreu nas décadas de 1980 e 1990, parte significativa desse período de vida foi passada em frente às imagens televisivas (Oliveira, 2011;Fernandes & Oswald, 2005). Mas, devemos lembrar que "(...) não há memória coletiva que não se desenvolva num quadro espacial" (Halbwachs, 2006, p. 143).…”
Section: Como Esse Conteúdo Tem Sido Avaliado Pelos Próprios Veiculadores?unclassified
“…Tanto os programas educativos quanto os de entretenimento educam e colaboram para um modo de ver e experimentar o mundo, "de construir ou desestabilizar vínculos sociais, de estabelecer ou diluir fronteiras, de potencializar e/ou inibir a aproximação entre pessoas e grupos sociais" (SAMPAIO; CAVALCANTI, 2012, p. 333). Considerando a infância como uma construção social e a criança como produtora de saberes capaz de atribuir sentidos aos programas e personagens, por meio da atitude interpretativa e de seus agenciamentos, Fenandes e Oswald (2005) vislumbram os desenhos animados como uma mediação de encontro de alteridades e de reconhecimento social. Nesse sentido, as animações podem ser empregadas como ferramentas para educar e estimular a capacidade imaginativa e o autoconhecimento das crianças (PRADO;MUNGIOLI, 2016).…”
Section: Introductionunclassified