“…Voltando-se para a literatura sobre jovens negros, nota-se que se reduz drasticamente o número de títulos e que os trabalhos contemporâneos no Brasil costumam focalizar alguns temas como: violência, chamando atenção para a vitimização dos jovens negros pelo crime organizado, pela polícia e por outros jovens (WAISELFISZ, 2004); expressões da juventude negra em atividades artístico-político-culturais, como por exemplo o hip hop, pagode, funk e bailes Black; (WELLER, 2004;LIMA 2002;PINHO 1998) o não acesso ao ensino superior e a questão da política de cotas (QUEIROZ 2001;VALENTE , 2005;MOEHLECKE, 2004;LOPES, 2003;BRANDÃO, 2006;BARCELOS, 2001); sexualidade, nupcialidade e identidade BERQUO, 1990). Esses e outros trabalhos são importantes referências para dar visibilidade ao jovem negro, mas faltam investimentos em uma perfilhação que integre dimensões objetivas e subjetivas possibilitando discutir em que medida os jovens negros (negros e negros mestiços) constituiriam uma juventude identificada por perfil próprio.…”