A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígena

Paula, Eunice Dias de

doi:10.1590/s0101-32621999000200007

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“…De acordo com Mello (2014), o currículo é o conjunto de fatores que uma sociedade acredita ser imprescindível na aprendizagem dos alunos durante sua vida escolar. A preocupação em afirmar os currículos das escolas indígenas como interculturais, de acordo com Paula (1999), nasce de uma situação de fato: a de que as sociedades indígenas se relacionam com as sociedades não-indígenas desde o momento do contato e que este não se deu de maneira linear para todas as sociedades indígenas.…”

Section: Legislação Indigenistaunclassified

Educação e interculturalidade: Avanços e retrocessos na educação escolar indígena para Amazônia

Barbosa,

Foster

2023

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O trabalho fomenta o combate a invisibilidade indígena, assim como, influi na valorização de sua cultura. Pretende compreender os avanços e/ou retrocessos no âmbito da educação escolar indígena, no contexto das políticas de ações afirmativas e da legislação brasileira, com o objetivo de verificar quais destas ações e legislações, contemplam uma educação diferenciada, bilíngue e intercultural. Para possibilitar o alcance do objetivo traçado, realizou-se uma pesquisa qualitativa reflexiva, com a utilização do levantamento bibliográfico. Os resultados demonstraram que somente a partir da década 1980, diante do reconhecimento de uma educação homogeneizante, os indígenas conquistaram, depois de muitas lutas em movimentos e organizações sociais, a visibilidade necessária para elaboração de políticas de ações afirmativas. Constatou-se também, que a Constituição Federal de 1988, juntamente com as leis e resoluções ulteriores, exprimem a ambição por uma liberdade cultural, educacional, econômica, social, linguística e territorial dos povos indígenas.

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Section: Legislação Indigenistaunclassified

Educação e interculturalidade: Avanços e retrocessos na educação escolar indígena para Amazônia

Barbosa,

Foster

2023

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“…Estão apresentadas aqui as três principais questões que fizeram parte de um debate entre os professores do curso de formação de professores que focalizou a organização curricular e a prática pedagógica nesses cursos e as que são transmitidas aos cursistas. Destaque-se que este debate não é novo, Meliá (1979) e Eunice Dias de Paula (2000) já introduziram essas questões anteriormente, mas carecem de um melhor aprofundamento, sobretudo em contextos nos quais a escolarização encontra-se em diferentes estágios. Por exemplo, os Tukano, povo vizinho dos Hup'däh, iniciaram o processo de escolarização, tanto do lado brasileiro como do lado colombiano (Becerra, 2004, p.15), ainda nos anos de 1910.…”

Section: Formação De Professores Indígenas Hup'dähunclassified

Oralidade e prática de ensino entre os professores hup’däh da região do Rio Negro

Athias

2014

TEL

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A partir de observações realizadas durante o Curso de Magistério Indígena II (formação de professores Hup’däh, Yuhup e Diaw) modular, oferecido pela Secretaria de Educação do Município de São Gabriel da Cachoeira, durante os anos de 2005 a 2008, discutem-se questões centrais para a compreensão da prática de ensino em contextos interculturais. Questões como a língua, a identidade social do professor e a relação desses com a sua comunidade e ainda a representação da escola entre os Hup’däh. Este trabalho é resultado da investigação sobre a formação de docentes indígenas.

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“…Essa particularidade do grupo residente em São Leopoldo apresenta um cenário de aprendizagem diferenciado, na medida em que muitos exemplos dados em sala de aula, na alfabetização da língua portuguesa, por exemplo, quando os alunos têm dúvidas quanto às frutas ou objetos dados nos exemplos, o professor menciona a palavra em kaingang, e o estudante faz a referência para o português. Indiretamente, a prática do professor no processo de aprendizagem sinaliza para a desejada interculturalidade em que seu cotidiano está diretamente ligado à questão dos conhecimentos (Paula, 1999).…”

Section: A Educação Escolar Kaingang: Dois Discursos Em Torno De Uma unclassified

Educação Kaingang: o “formal” e o “informal” na escola da aldeia em São Leopoldo, RS, Brasil

Severo

2013

Séc. XXI, Rev. Ci. Soc.

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In this paperwork, through ethnographic methodology, the meaning of the education to São Leopoldo's Kaingang group will be handled. At first instance, a search along previously knew literature about the subject was made, pointing relevant aspects of the social organization of this population and their social, educational and cultural processes, as long as references about the relation among this group and the 20th century's school impositions. After that, we will introduce the Põr Fi Ga materialization process and the battle for a Kaingang school. Then, we will analyze the meaning of the school to teachers and indigenous leadership, contrasting it with the directive team's speech from the "regular" school-which village school is connected. It follows that, despite the school in the village be connected and not totally independent, school practices made by teachers and community carry informal educational processes into the institution.

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A interculturalidade no cotidiano de uma escola indígena

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Educação e interculturalidade: Avanços e retrocessos na educação escolar indígena para Amazônia

Educação e interculturalidade: Avanços e retrocessos na educação escolar indígena para Amazônia

Oralidade e prática de ensino entre os professores hup’däh da região do Rio Negro

Educação Kaingang: o “formal” e o “informal” na escola da aldeia em São Leopoldo, RS, Brasil

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