2015
DOI: 10.1590/s0101-31732015000400003
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Rousseau e a Ordem da Festa

Abstract: RESUMO:Longe de ser uma simples inversão de valores ou transbordamento pulsional, a festa, por sua natureza coletiva e sua relação com a política, é, antes de tudo, uma cerimônia. Porque as pessoas se entregam ao espetáculo, a festa é, para Rousseau, a oportunidade de expressar a legitimidade política profunda que se enraiza, ao lado da liberdade envolvida no contrato, na unidade da natureza humana e de toda a natureza como ordem do mundo. Assim, a ordem está presente na festa, mesmo como ordem política e soci… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2018
2018
2023
2023

Publication Types

Select...
2

Relationship

0
2

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…O intérprete frisa, além disso, que o modelo ideal democrático, alicerçado na igualdade visto no Contrato social, se diferencia frontalmente da "estrutura ainda feudal da comunidade de Clarens" uma vez que o pensador genebrino busca reparar a desigualdade vigente na ordenação cotidiana de Clarens por meio da festa. Para uma compreensão mais abrangente acerca das distinções entre essas festas na teoria rousseauísta, sugere-se além da leitura de Starobinski, p. 98-108, Jacira de Freitas (2003) e Luc Vincenti (2015). Cabe registrar, sem desconsiderar as particularidades das festividades aludidas, que as festas populares presentes na Carta a D'Alembert e nas Considerações são as que melhores representam a visão política republicana de Rousseau.…”
unclassified
See 1 more Smart Citation
“…O intérprete frisa, além disso, que o modelo ideal democrático, alicerçado na igualdade visto no Contrato social, se diferencia frontalmente da "estrutura ainda feudal da comunidade de Clarens" uma vez que o pensador genebrino busca reparar a desigualdade vigente na ordenação cotidiana de Clarens por meio da festa. Para uma compreensão mais abrangente acerca das distinções entre essas festas na teoria rousseauísta, sugere-se além da leitura de Starobinski, p. 98-108, Jacira de Freitas (2003) e Luc Vincenti (2015). Cabe registrar, sem desconsiderar as particularidades das festividades aludidas, que as festas populares presentes na Carta a D'Alembert e nas Considerações são as que melhores representam a visão política republicana de Rousseau.…”
unclassified
“…À quels peuples convient-il mieux de s'asembler solvente et de former entre les doux liens du plaisir et de lajoye, qu'a ceux qui , pois se realiza ao ar livre. A respeito da primeira constatação, LucVincenti (2015) elucida que é com base na duplicidade interior entre "ser" e "parecer" que enrobustece a opinião pública na acepção adotada por Rousseau de estima pública, que o autor genebrino antagoniza Não preciso citar os jogos antigos gregos: há outros mais modernos, há os que ainda existem, e os descubro justamente em nossa cidade. Temos revistas todos os anos; prêmios públicos, reis do arcabuz, do canhão, da navegação.…”
unclassified