2008
DOI: 10.1590/s0101-31732008000200002
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A sintaxe da violência entre Hegel e Marx

Abstract: Trata-se de investigar a tese marxiana acerca do papel da violência na história, tal como enunciada em O Capital, analisando sua sintaxe de matriz hegeliana e o modo como Engels articula tal tese, para então defender uma interpretação não-teleológica da violência, segundo a qual esta apresenta uma pluralidade de formas, um caráter totalmente difuso e uma pesada materialidade.

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“…Diverso de uma tradição hegeliano-marxista, que afirma que a questão social é a principal questão política, dando lugar legítimo e, circunstancialmente, necessário à violência com vistas à revolução (VALLE, 2005), esse posicionamento arendtiano é um exemplar da clássica posição liberal acerca da negatividade da violência. Em suma, enquanto uma tradição hegeliano-marxista toma a violência como um instrumento para solucionar a questão social, (MORFINO, 2007), legitimando-a; uma tradição liberal, da qual Arendt é partícipe, toma a violência como fruto do deletério império da questão social sobre a liberdade individual.…”
Section: Sobre Violência E Políticaunclassified
“…Diverso de uma tradição hegeliano-marxista, que afirma que a questão social é a principal questão política, dando lugar legítimo e, circunstancialmente, necessário à violência com vistas à revolução (VALLE, 2005), esse posicionamento arendtiano é um exemplar da clássica posição liberal acerca da negatividade da violência. Em suma, enquanto uma tradição hegeliano-marxista toma a violência como um instrumento para solucionar a questão social, (MORFINO, 2007), legitimando-a; uma tradição liberal, da qual Arendt é partícipe, toma a violência como fruto do deletério império da questão social sobre a liberdade individual.…”
Section: Sobre Violência E Políticaunclassified