“…Vale destacar que, ainda que estejam presentes, no Brasil, características que tendem a estimular a competição educacional associada à participação de crianças e jovens em atividades de ensino suplementar (como uma forte relação entre educação e posições profissionais e sociais futuras (Ribeiro, 2014;Souza, Ribeiro, & Carvalhaes, 2010;Teixeira & Menezes-Filho, 2012) e a centralidade de testes para avaliação e seleção dos estudantes que podem avançar entre etapas e níveis de ensino), são poucos os trabalhos dedicados ao tema no país 5 . Mesmo que os estudos existentes geralmente indiquem que os cursos preparatórios para o vestibular, os cursos de idiomas e as aulas particulares se destacam no contexto brasileiro (Castro, 2013;Costa et al, 2013;Galvão, 2020;Gomes, Vargas, Paiva, Rodrígues, & Schneider, 2010;Gouveia & Neto-Mendes, 2014), faltam estudos baseados em grandes amostras, que explorem padrões regionais de participação em diferentes tipos e formas de atividades suplementares.…”